Catarata é uma doença com progressão gradativa ao longo da vida que não causa dor, mas afeta o cristalino do olho, embaçando a visão.
Embora na maioria dos casos possa ser resolvida com o uso de óculos, lentes corretivas ou cirurgia, ela pode trazer prejuízos para a qualidade de vida da pessoa e até aumentar o risco de acidentes.
Veja a seguir o que é essa doença, quais as suas causas, sintomas e tratamento. Boa leitura!
O que é catarata?
Catarata é uma doença que ocorre quando o cristalino do olho é acometido por uma opacidade, comprometendo a visão. Pessoas que sofrem dessa condição passam a enxergar como se estivessem olhando através de uma névoa ou de uma janela embaçada.
Essa doença pode afetar apenas um olho ou ambos. Ela se forma em decorrência do depósito de proteínas e pigmentação no cristalino. Embora isso possa acontecer naturalmente com o passar dos anos, a doença também pode ter origem em traumas ou exposição à radiação, além de ser ocasionada por outras doenças crônicas, como diabetes, ou ser provocada pelo tabagismo.
Essa doença é indolor e progride ao longo dos anos. Embora não seja grave e possa ser corrigida por meio de cirurgia, ela pode levar à perda total da visão, se não for tratada.
O avanço da catarata afeta a qualidade de vida. Com o avançar da doença, ela passa a causar limitações em atividades do dia a dia, como costurar, ler, dirigir, entre outros. Essas restrições aumentam a propensão a acidentes e podem desencadear uma depressão.
Quais os sintomas da catarata?
Nem todas as cataratas causam prejuízo à visão ou afetam de forma direta as atividades diárias da pessoa. O que causa os sintomas dessa doença é a dificuldade dos raios luminosos atingirem plenamente a retina, onde se localizam os receptores fotossensíveis.
Muitas vezes ela se desenvolve lentamente e afeta apenas um olho. Mas existem sintomas que são universais da catarata e que acometem a todas as pessoas que a tenham desenvolvido. Entre os mais comuns estão:
É importante que se busque atendimento médico especializado assim que se perceber os primeiros sintomas. Se o grau da catarata não for grave, ele pode ser administrado e resolvido por meio de óculos ou lentes de contato.
Como diagnosticar a catarata?
Através de exames do tipo lâmpada de fenda, que é uma espécie de microscópio ocular, com uma lâmpada que permite ver e analisar toda estrutura do olho em uma alta resolução. Através desse exame, que é um dos mais completos, o médico consegue constatar se há alguma opacidade ou lesão no cristalino, além de outras doenças na córnea, por exemplo.
Os exames são feitos na maioria das vezes no próprio consultório oftalmológico e na hora. Também não são invasivos, podendo algumas vezes causar algum desconforto em decorrência do uso de um colírio que serve para dilatar as pupilas.
O diagnóstico preciso é fundamental para que o médico possa adotar a melhor estratégia possível de tratamento. Além disso, ele serve para confirmar ou descartar outras enfermidades, garantindo mais eficiência na prescrição de medidas a serem adotadas para corrigir um problema ou até mesmo para prevenir outros.
O que causa a catarata?
A catarata pode ser congênita, em casos raros, ou adquirida ao longo da vida. Embora sua principal causa seja o envelhecimento, outros fatores também podem desencadear essa doença, como diabetes e exposição excessiva aos raios ultravioleta.
Além disso, o uso sistemático e sem prescrição médica de colírios pode aumentar a taxa de propensão a desenvolver essa doença. Vale ressaltar que acidentes que tenham provocado pancadas fortes nos olhos e inflamações intraoculares também aumentam as chances de desenvolver a catarata.
Qual o tratamento para a catarata?
O tratamento que resolve definitivamente a catarata é a cirurgia. Mas para casos bem leves e no início, o médico pode prescrever o uso de lentes de contato, óculos e medicamentos, como colírios específicos que podem amenizar o problema e atenuar os sintomas.
Ela deve ser monitorada e o paciente não pode deixar de ter acompanhamento médico, pois ela pode ter consequências graves que é a cegueira.
Felizmente, a medicina avançou muito nessa área e a cirurgia para catarata é simples e eficaz, o que garante total reabilitação da pessoa que é submetida a ela. Essa cirurgia é feita com anestesia local e substitui o cristalino danificado por outro artificial, podendo corrigir até mesmo outros problemas da visão.
Embora a cirurgia seja simples, ela envolve riscos, como qualquer outro procedimento desse tipo. Além disso, exige cuidados pós-operatórios que devem ser seguidos rigorosamente para que a pessoa não tenha complicações, como inflamações ou infecções e que podem custar muito caro à saúde dos olhos.
Vale destacar também que a recomendação para o tratamento cirúrgico não está diretamente relacionada à idade da pessoa, mas sim ao comprometimento visual imposto pela catarata. Portanto, quanto maior for o prejuízo que a doença estiver acarretando, maior será a probabilidade da intervenção cirúrgica.
Desse modo, vale a pena conversar com o seu médico para saber qual a melhor estratégia a ser adotada, pois somente ele é quem pode indicar ou prescrever determinados procedimentos.
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A catarata tem cura?
Sim, a catarata é perfeitamente curável nos tempos atuais, graças a cirurgia. Para isso, é fundamental conversar com o médico para saber se você pode fazer ou não o procedimento. Lembrando ainda que o procedimento depende muito da condição clínica do olho e se outras doenças não estão interferindo na saúde ocular.
Como prevenir a catarata?
Não há como evitar a predisposição genética se esse for o fator determinante e causador da doença. Mas é possível adotar medidas saudáveis para atenuar e atrasar o envelhecimento do cristalino.
A recomendação para garantir uma boa saúde dos olhos é não utilizar colírios sem prescrição médica, assim como evitar exposição prolongada aos raios ultravioleta. Sempre utilize óculos de sol que sejam recomendados pelos oftalmologistas, pois eles filtram grande parte da radiação solar e protegem os olhos.
É muito importante comprar óculos de lojas de confiança, evite objetos falsificados ou piratas, pois eles causam efeito oposto e ao invés de proteger seus olhos, deixam-nos mais vulneráveis à incidência dos raios.
Se você tem diabetes, visite com frequência seu médico para que essa doença não seja uma das possíveis causadoras da catarata. Verifique constantemente como está seu nível de glicose e a sua saúde.
Visite com certa regularidade o oftalmologista ao sentir algum sintoma que esteja afetando a sua visão. Isso pode garantir um diagnóstico precoce e tornar o tratamento mais eficaz ou até mesmo atenuar a doença.
Conclusão
A progressão da catarata é lenta e, por conta disso, a doença pode ser descoberta tardiamente, quando já houver necessidade de cirurgia.
Muitas vezes a dificuldade em se realizar tarefas do dia a dia ou até começar a cometer erros ao se dirigir à noite podem estar associados a esta doença silenciosa.
O paciente pode demorar a se dar conta de que está com problema de visão porque a névoa vai surgindo aos poucos e ele vai se acostumando com a forma como vê. Por isso, quando percebe é porque os danos já estão em grau avançado.
Por isso, é importante fazer consultas regulares ao oftalmologista, principalmente com o avançar da idade.
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