Você já ouviu falar sobre espondiloartrose lombar? Trata-se de um tipo de artrose que afeta a coluna, mais especificamente na região da lombar. Ela pode causar uma série de alterações nessa área e, em casos mais avançados, ser incapacitante, fazendo com que a pessoa tenha debilidades de locomoção.
A artrose ataca as articulações, desencadeando um processo degenerativo e inflamatório ao longo dos anos. Ela é uma doença crônica que necessita de tratamento para retardar a sua progressão.
Neste texto, falaremos a respeito da espondiloartrose lombar, que é uma doença que provoca muita dor e que se não for tratada pode ser responsável por causar sérias limitações. Para saber mais, leia o texto até o final. Boa leitura!
O que é espondiloartrose lombar?
A espondiloartrose lombar é o tipo de artrose que afeta diretamente a coluna na região da lombar. Essa doença pode provocar deformidades no disco intervertebral, causando hérnia de disco, por exemplo.
Além disso, a espondiloartrose pode afetar ossos, ligamentos e nervos, o que pode provocar dores fortes e, com o avanço da doença, incapacitar a pessoa.
Essa é uma doença característica do envelhecimento, mas também está associada a hábitos ruins, como sobrepeso, má alimentação e falta de cuidados com a postura, por exemplo.
Para entender melhor a espondiloartrose é importante destacar que a coluna é uma estrutura complexa, formada por uma série de vértebras, podendo ser dividida em quatro regiões:
A espondiloartrose pode afetar qualquer um dos segmentos da coluna, sendo classificada conforme a região que se localiza a artrose, podendo causar dor na cervical, dorsal e lombar, por exemplo.
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Os sintomas da espondiloartrose lombar
O sintoma universal dessa doença é a dor na região da lombar. Confira a seguir mais alguns sintomas:
Dependendo da região da coluna onde estiver localizada a artrose, os sintomas podem variar. Por exemplo: se a doença se localizar na região da cervical, além de sentir dores nessa região, os braços podem ser afetados.
Assim que perceber os primeiros sintomas, é importante buscar orientação médica. Quanto mais cedo souber do diagnóstico, melhor é a eficácia do tratamento para evitar os agravos da doença.
O que causa a espondiloartrose lombar?
Embora a espondiloartrose lombar seja uma doença característica do envelhecimento e comum, existem alguns fatores que podem aumentar as chances de desenvolver esse problema.
À medida que envelhece, o corpo sofre diversas alterações. A estrutura e o funcionamento dos discos intervertebrais também sofrem desgastes, assim como as cartilagens e as articulações.
O sedentarismo é um dos fatores que aumentam as chances de se desenvolver não apenas esse tipo de artrose, mas também outras doenças crônicas. Pessoas que fazem esforço excessivo durante a prática de exercício físico também comprometem a coluna de um modo geral, podendo desenvolver outras enfermidades que afetam os ossos, cartilagens e articulações.
Portanto, abusar da coluna pode ser perigoso e diminuir a qualidade de vida com o avançar da idade. Além disso, impactos, traumas, acidentes e reumatismo também são fatores preponderantes para que se desenvolva a espondiloartrose lombar.
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Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico para a espondiloartrose lombar é feito com base nas queixas relatadas pelo paciente e pelas observações clínicas com base nos sintomas apresentados.
Mas para confirmação precisa dessa doença, o médico deverá solicitar exames de imagem, como radiografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Assim, ele poderá ver a região exata onde o problema se encontra ou qual a vértebra afetada, além do grau de complexidade do problema.
Como funciona o tratamento?
Como a artrose é uma doença crônica e incurável, quando o diagnóstico é confirmado, a pessoa deve se submeter ao tratamento para que a doença não progrida desenfreadamente. Ou seja, o tratamento não é capaz de curá-la, mas controla o seu avanço, evitando que ela cause danos maiores que afetem a qualidade de vida do paciente.
O tratamento pode funcionar por meio de medicações, fisioterapia ou cirurgias. Medicamentos são recomendados para aliviar os sintomas da dor e diminuir o processo inflamatório. Podem ser prescritos pelo médico analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares para auxiliarem na terapia.
Também podem ser recomendados o uso de coletes ortopédicos como uma alternativa terapêutica. Esses coletes têm a finalidade de controlar a postura e diminuir o esforço da coluna, auxiliando o paciente a adotar uma postura ereta e saudável.
A cirurgia só é recomendada em casos extremos, quando nenhuma das outras estratégias propostas pelo médico se mostraram eficientes. Geralmente, são colocadas próteses para que os ossos não se choquem, solucionando assim o problema da degeneração das cartilagens.
Além dessas alternativas, métodos minimamente invasivos também podem ser utilizados, como infiltrações articulares, que são aplicações de medicamentos diretamente no local da dor, bloqueios nervosos ou radiofrequência.
A espondiloartrose lombar pode ser um fator para gerar aposentadoria?
Sim, esse tipo de artrose pode causar limitações sérias na vida de uma pessoa, a ponto de ela não conseguir executar nem mesmo atividades de menor complexidade e precisando, portanto, se aposentar por invalidez.
Portanto, essa doença não afeta apenas a autonomia de uma pessoa nas atividades do dia a dia, mas também tem desdobramentos socioeconômicos, imputando a uma pessoa que se afaste permanentemente de suas funções.
A espondiloartrose tem cura?
A artrose é uma doença progressiva e crônica, portanto, infelizmente, não é possível revertê-la. Mas o tratamento garante uma resposta eficaz para que a pessoa não perca qualidade de vida e retarde ao máximo o avanço da doença.
Por isso, é fundamental procurar orientação médica logo após sentir os primeiros sintomas e seguir rigorosamente o tratamento prescrito. Somente dessa forma, é possível levar uma vida quase normal, sem que a doença se complique a ponto de causar graves limitações e afetar o bem-estar.
Conclusão
Embora a espondiloartrose lombar seja uma doença que é consequência do envelhecimento, pessoas que não têm hábitos de vida saudáveis têm propensão maior a desencadear problemas.
Isso quer dizer que investir na saúde ao longo dos anos pode garantir uma terceira idade mais tranquila e com mais qualidade de vida. Esse investimento está ligado a fazer atividades físicas regulares, comer de forma saudável, com menos produtos industrializados, evitar fumar, beber moderadamente, entre outros.
Outro ponto importante é manter consultas médicas de rotina e procurar ajuda profissional sempre que se notar algum sintoma compatível com a doença. Isso é fundamental para um diagnóstico precoce, fundamental para que a doença não se agrave a ponto de trazer limitações físicas.
