Se você alguma vez já sentiu desconforto ou dor intensa na região lombar, saiba que pode ter sido uma crise de lombalgia.
Embora dor nas costas nem sempre seja sintoma de alguma doença grave, ela pode deixar uma pessoa incapacitada por alguns dias e tirá-la de suas funções diárias.
Se você tem exigido muito de sua coluna através de exercícios repetitivos ou excesso de esforços físicos, uma hora a lombalgia pode atacar. Veja a seguir o que é lombalgia, quais os sintomas, causas e tratamento.
O que é lombalgia?
A lombalgia é definida como uma dor na região lombar, localizada na parte baixa da coluna, próximo à bacia. Essa crise de dor aguda que ataca a coluna é conhecida também como lumbago. Ela pode ser classificada com dois tipos: aguda e crônica.
A dor pode começar na região lombar e se estender para as nádegas, na crise aguda ela geralmente dura até duas semanas. Já na lombalgia crônica, mais comum em pessoas idosas, a dor pode durar mais de 12 semanas.
Ela é uma dor comum que afeta grande parte da população mundial e pode causar desde um formigamento até dificuldade para ficar em certas posições, se levantar e até mesmo andar.
Embora a lombalgia seja uma dor aguda nas costas, responsável por causar desconforto, ela não chega a ser considerada uma doença[1]. Ela é classificada como um tipo de dor que ocorre na região da lombar e que pode ter diferentes causas, algumas complexas, mas sem maiores gravidades.
A solução desse problema pode ser simples, bastando apenas a pessoa corrigir alguns hábitos ou fazer correções na postura, melhorando consideravelmente a qualidade de vida.
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Quais são os sintomas da lombalgia?
Os sintomas da lombalgia são relativos, ou seja, cada pessoa pode manifestar uma dor diferente de acordo com a crise. Mas de modo geral, eles se caracterizam como uma dor aguda que pode impedir uma pessoa de sair da cama, dependendo da intensidade da crise.
Os sintomas podem ser leves, como algumas fisgadas na região da lombar conforme o movimento que a pessoa faz. Ou, em casos mais graves, a dor pode se estender e irradiar para a parte posterior das coxas, nádegas e distribuição do nervo ciático.
Embora a lombalgia provoque dores que comprometem a qualidade de vida e bem-estar das pessoas, as crises costumam passar sozinhas em um curto período de tempo, uma semana em média, permitindo que a pessoa possa retomar suas atividades habituais.
Quais as causas da lombalgia?
A coluna é uma estrutura complexa, formada por tendões, ligamentos, músculos, ossos, articulações e disco intervertebral. Portanto, há inúmeras causas para a dor.
Mas a maioria dos casos de lombalgia é desencadeada por problemas de postura ou esforço excessivo que sobrecarregam a região da lombar. Alguns exemplos são exercícios mal feitos, hérnia de disco, problemas emocionais, esforços repetitivos, má postura, excesso de peso, traumas e lesões.
Isso quer dizer que a maioria das crises de lombalgia pode ser evitada através de medidas simples, como corrigir a postura, e por meio do fortalecimento dos músculos do abdômen e da coluna. Isso pode ser feito por meio de exercícios físicos monitorados por profissionais da área da educação física ou fisioterapia.
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Quais os fatores de risco?
Os principais fatores de risco que podem gerar a lombalgia podem ser torções musculares ou a sobrecarga excessiva dos músculos da lombar. Ou seja, a pessoa levanta um peso maior do que a musculatura da coluna suporta, causando um esforço maior da lombar.
Pessoas com sobrepeso são mais propensas a desencadear a lombalgia, pois têm mais gordura acumulada no abdômen, fazendo com que o esforço da coluna seja maior. Quem tem hérnia de disco também têm mais predisposição, já que essa sim é uma doença que acomete as pessoas na região da coluna e pode ocasionar dores lombares.
Como é feito o diagnóstico da lombalgia?
O diagnóstico para lombalgia é feito com base nos relatos do paciente e na análise clínica. Caso a consulta médica não seja suficiente para identificar a lombalgia, o médico pode solicitar alguns exames complementares para chegar a um diagnóstico com 100% de precisão.
Um dos primeiros exames que pode ser solicitado pelo médico é o raios-x. Mas em caso de problemas mais complexos na lombar, existem outros mais avançados e que podem fornecer mais detalhes sobre a condição física do paciente, como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e a miografia. Esses exames ajudam a identificar a possibilidade de outras doenças.
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Qual o tratamento para a lombalgia?
É comum a lombalgia melhorar com o passar do tempo. As dores desaparecem em poucos dias ou semanas sem que o paciente precise fazer algo. Mas como ela pode incapacitar a pessoa, conforme a intensidade da dor, algumas medidas terapêuticas podem ser recomendadas, como anti-inflamatórios, analgésicos, corticoides e relaxantes musculares.
O principal objetivo desses remédios é apenas aliviar a dor e melhorar a condição do paciente. Além dos medicamentos, pode ser recomendado massagens com cremes que aliviam a dor, isso fornece uma sensação de relaxamento, ajudando a combater o mal-estar da crise.
Como prevenir a lombalgia?
A prevenção é a melhor medida para combater a lombalgia. Como não se trata especificamente de uma doença, algumas ações simples podem ser inseridas na rotina diária e fazer com que você não sofra com as dores lombares.
Algumas medidas recomendadas são:
O que não devo fazer durante uma crise de lombalgia
É desaconselhável que a pessoa continue fazendo esforço físico. Ou seja, ao sentir dor na lombar, é recomendado suspender qualquer atividade física e ficar em repouso até melhorar.
Não carregue objetos pesados, como caixas, não faça alongamentos e não se medique sem consultar o médico.
Qual é a CID da lombalgia?
A CID da lombalgia é a M545 – dor lombar baixa, ela está entre os problemas ortopédicos que mais afastam as pessoas do trabalho, de acordo com dados do Ministério da Previdência Social.
Isso acontece, principalmente, com pessoas que exercem atividades que requerem muito esforço físico. Com o avanço da idade elas tendem a desenvolver lombalgia.
Conclusão
Dores nas costas afetam grande parte da população e é possível que em algum momento da vida você já tenha sentido dores agudas na lombar sem ter percebido que se tratava de lombalgia.
Se você em algum momento teve sintomas semelhantes, saiba que apenas algumas mudanças de atitudes podem ajudar você a não sofrer mais com dores lombares, para isso, preste atenção como anda a sua postura ao sentar e como você se comporta nessa posição, trabalhando ou estudando.
Se você trabalha muito tempo sentado ou precisa carregar muito peso nas suas atividades diárias, é importante fazer exercícios que reforcem a musculatura dessa região para evitar problemas.
Procure, com auxílio profissional, práticas que fortaleçam o abdômen, pois isso ajudará a não deixar a região da lombar tão sobrecarregada.
Ao sentir dor nas costas procure um médico. A consulta é importante para descartar qualquer problema mais grave e para que você comece a fazer atividades preventivas a tempo de evitar problemas mais graves.
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Referências
[1]- http://www.blog.saude.gov.br/index.php/35020-10-perguntas-sobre-lombalgia.