Quando envelhecemos nosso organismo como um todo vai perdendo características importantes e não é diferente com os nossos ossos. Eles perdem a densidade óssea, o que é normal com o envelhecimento. Nessa hora que pode surgir a osteopenia.
Apesar de nossos ossos aparentarem serem sólidos e rígidos, eles estão sempre se renovando. Desse modo, novas células são produzidas constantemente, enquanto as velhas vão sendo absorvidas.
Quando esse sistema entra em desequilíbrio, ocorre a desmineralização e, de tal forma, acontece a perda de massa óssea. Esse desequilíbrio pode causar diversos problemas nos ossos tais como a osteoporose e a osteopenia.
Quer saber mais sobre esse assunto? Acompanhe!
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O que é osteopenia?
Como mencionamos, o desequilíbrio na renovação dos ossos causa a desmineralização e a perda de massa óssea. Essa perda acima dos níveis normais causa a osteoporose, que é uma doença degenerativa, crônica e incurável.
O pico de densidade mineral óssea, ou DMO acontece aos 30 anos de idade. Dessa forma, depois dessa data, a produção e reabsorção das células começa a ficar desequilibrada.
As células dos ossos são as seguintes:
Logo antes de a osteoporose se instalar, acontece a osteopenia, que é a queda da quantidade de cálcio e uma redução reversível na massa óssea.
A palavra osteopenia vem do grego, onde osteo significa osso e penia, falta.
Como ela não tem sintomas clínicos, precisa ser detectada o quanto antes para que não evolua para osteoporose.
Isso acontece porque existe baixa produção de estrogênio, que é o hormônio que contribui para a absorção do cálcio.
No entanto, não é apenas o cálcio que é necessário para o bom funcionamento dos ossos, outros minerais são essenciais, tais como: fósforo, citrato, magnésio, potássio e sódio. Assim como vitaminas e proteínas.
Em outras palavras, a osteopenia é uma desordem na estrutura do osso, o que faz com que ele fique frágil e diminua sua densidade mineral. Quando a perda é de menos de 30% de massa óssea, podemos afirmar que há osteopenia.
O Código da Classificação Internacional de Doenças, CID da osteopenia, é o CID 10 – M85.8 – Outros transtornos especificados da densidade e da estrutura ósseas.
A osteoporose é caracterizada quando a perda de massa óssea é entre 30 e 40%. Ela também tem maior risco de fraturas e é considerada uma doença ou uma disfunção.
Já a osteopenia não é uma doença e sim, uma condição pré-clínica que indica que há perda de massa óssea e que o paciente precisa ficar atento para não ter osteoporose.
O que causa osteopenia?
Como a osteopenia é classificada pela baixa densidade mineral óssea, podemos afirmar quais são os fatores de risco para que isso aconteça, tais como:
Quais os sintomas?
A osteopenia em si não tem nenhum sintoma. A não ser que a pessoa tenha alguma fratura e investigue sua densidade óssea.
Dessa forma, ela acaba sendo muito perigosa pois quando a pessoa percebe, ela já está com os ossos comprometidos pela osteoporose.
Qual é o médico que cuida da osteopenia?
Como mencionamos, a osteopenia não tem sintomas, dessa forma é preciso estar atento aos fatores de risco e manter as consultas médicas e exames em dia.
Para ter o diagnóstico é necessário fazer um exame de densitometria óssea que avalia a densidade mineral óssea. O exame mede a quantidade de cálcio por centímetro quadrado no fêmur e na coluna vertebral.
Para ser considerado osteopenia, a densidade deve estar entre -1% e -2,4%. No caso de resultado inferior a -2,5% já é considerado osteoporose.
Outros exames podem ser solicitados, como os de sangue, por exemplo, que avaliam as causas da degeneração óssea.
Se houver outros fatores para osteoporose, o paciente deve realizar o exame todos os anos quando chegar aos 50.
Como tratar?
Como mencionamos, a osteopenia não é uma doença. Dessa forma, é possível adotar medidas que podem corrigi-la.
O tratamento pode ser feito com medicamentos que aumentem a absorção de cálcio e sua deposição nos ossos. Além disso, também podem ser usadas suplementação de cálcio e vitamina D.
Para alimentos ricos em cálcio você pode optar por leite e derivados, sardinha, amêndoas, linhaça, folhas verdes escuras, como brócolis, espinafre e couve. Já aqueles ricos em vitamina D, consuma ovo, salmão, atum e outros peixes de água salgada, bem como cereais. Entretanto, é indispensável o acompanhamento de um nutricionista ou nutrólogo para determinar sua dieta.
Tomar sol 15 minutos por dia no rosto, braços e pescoço sem protetor solar é importante para a absorção de vitamina D. No entanto, faça isso somente nos horários em que o sol não causa tantos danos como no início da manhã e final da tarde.
Não fumar e não beber também é necessário para se prevenir uma piora na degeneração dos ossos. Bem como diminuir a ingestão de cafeína.
Para reverter o quadro de osteopenia é muito difícil, dessa forma, o tratamento é mais eficaz na prevenção contra a osteoporose, ou seja, a evolução da osteopenia.
Complicações possíveis
Como mencionamos, a principal complicação da osteopenia é a evolução para a osteoporose. Quando o paciente tem muita perda óssea ele corre muitos riscos como fraturas.
A osteopenia tem cura?
Sim. A osteopenia pode ser revertida ou pelo menos estabilizada quando feito o tratamento correto e a mudança de hábitos.
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Sempre que você desconfiar que está com algum problema de saúde, é necessário fazer um check-up médico.