Todas as doenças que atingem os canais nasais, laringe, brônquios e pulmões, por exemplo, são chamadas doenças respiratórias. Elas atingem milhões de pessoas no Brasil e no mundo, sendo que uma das principais é a bronquite.

Muitas das doenças respiratórias têm causas genéticas e outras podem estar ligadas ao sistema imunológico enfraquecido ou estilo de vida. Exposição a agentes externos como poeira, fumaça e produtos químicos podem ser gatilhos para a bronquite.

Mas você sabe o que pode causar uma crise de bronquite? Quais são os tipos da doença e como tratá-la?

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O que é bronquite?

Bronquite é a inflamação do revestimento dos canais bronquiais, isto é, os brônquios, que são estruturas responsáveis por aquecer e umidificar o ar que entra e sai dos alvéolos pulmonares.

Com a inflamação, a mucosa que reveste esses canais gera um inchaço, assim como o aumento da espessura do canal que transporta fica menor.

Dessa forma, o paciente que tem bronquite fica com dificuldade de respirar, sente falta de ar a chiado no peito.

Além disso, tem bastante tosse e produz muito muco e secreção.

Pessoas que têm o organismo mais frágil, como idosos, crianças e alérgicos, têm maior facilidade em ter bronquite.

Quais os tipos?

A bronquite se divide em aguda e crônica, dependendo da duração, causas e sintomas:

É um dos tipos mais comuns de infecção, além de ser potencialmente mortal nas crianças menores de 5 anos e idosos acima de 50 anos.

Também é conhecida como traqueobronquite e é muito comum no inverno. Além disso, pode aparecer depois de uma gripe.

É uma infecção transitória na região alta do sistema respiratório e depois vai irradiando para os brônquios.

Causa secreção, chiado no peito, falta de ar e febre e dura de 2 a 4 semanas.

É a forma mais grave da doença. O que causa esse tipo é a exposição a agentes nocivos, como fumaça de cigarro e produtos químicos, por exemplo.

Dessa maneira, a expectoração de muco dura por mais tempo, cerca de dois a três meses, podendo se prolongar por anos.

É considerada uma DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e pode evoluir para um enfisema pulmonar, por exemplo.

Causa tosse forte com muco espesso, dores e chiado no peito, cansaço e respiração com dificuldade. O catarro pode ter cor branca, amarelada ou esverdeada.

Os sintomas podem ser confundidos com a asma, no entanto essa doença não está relacionada a agentes externos.

Quais os sintomas da bronquite?

Os principais sintomas da bronquite são:

  • Broncoespasmo (sibilos);
  • Catarro branco ou amarelado, no caso de infecção;
  • Chiado no peito;
  • Dificuldade para respirar;
  • Dor e desconforto no peito;
  • Dores nas costas e músculos;
  • Expectoração escura ou com sangue;
  • Fadiga;
  • Falta de apetite;
  • Febre;
  • Garganta irritada;
  • Inchaço nas pernas se houver piora no trabalho cardíaco;
  • Lábios e pontas dos dedos azulados;
  • Nariz abafado;
  • Respiração curta. pesada e ofegante;
  • Tosse frequente e com catarro.
  • Quais as causas da bronquite?

    As principais causas da bronquite são:

  • Agentes infecciosos como vírus e bactérias;
  • Doenças pulmonares, como asma e enfisema;
  • Fatores genéticos;
  • Gases tóxicos lançados no ambiente;
  • Idade: bebês, crianças pequenas e idosos têm mais riscos;
  • Imunidade baixa;
  • Permanência em lugares fechados;
  • Poeira;
  • Poluição excessiva;
  • Refluxo gástrico;
  • Resfriados;
  • Sistema imunológico fraco;
  • Tabaco;
  • Tempo seco.
  • O que fazer em uma crise?

    No momento que a crise de bronquite estiver acontecendo, com muita tosse e dificuldade de respirar, o ideal é tomar as seguintes providências:

  • Controle a febre: tente baixá-la já que a febre provoca mal-estar e pode tirar o apetite, o que deixa o organismo fragilizado;
  • Evite cheiros fortes: perfumes, sprays, aromatizadores podem ser gatilhos para as irritações das vias aéreas;
  • Faça inalação: ela serve para liberar o catarro e facilitar a expectoração;
  • Faça nebulização: também ajuda a eliminar o muco já que umidifica as vias aéreas;
  • Hidrate-se: não apenas para manter a temperatura, como também para eliminar as toxinas;
  • Mantenha o ambiente arejado: tanto para que os vírus possam circular para fora, como também para que os raios solares entrem nos cômodos;
  • Mantenha o ambiente mais úmido: através de aparelhos umidificadores que devem ser utilizados de maneira adequada para que não aumente a quantidade de ácaros no ambiente.
  • Bronquite é contagiosa?

    A bronquite é contagiosa somente se for provocada por vírus ou bactérias. Dessa forma, a transmissão se dá da mesma forma que a gripe, ou seja, pelo espirro, tosse ou contato, por exemplo.

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    Como diagnosticar?

    O diagnóstico é feito por avaliação médica e alguns exames, bem como análise do histórico do paciente. Os principais exames são:

  • Ausculta: para ouvir o coração e respiração do paciente;
  • Escarro: avaliação do muco secretado dos brônquios e pulmões para detectar a presença de fungos e bactérias;
  • Espirometria: teste do sopro em caso de suspeita de bronquite crônica. Analisa o nível de obstrução, mede a quantidade de ar e a velocidade da respiração;
  • Oximetria: para checar a oxigenação no sangue;
  • Radiografia de tórax: exame de imagem para avaliar a situação das vias respiratórias e pulmão;
  • Sangue: identificar se é uma infecção viral ou bacteriana;
  • Tomografia: mesma função da radiografia.
  • Qual o tratamento para bronquite?

    O tratamento depende do tipo de bronquite:

    Como esse tipo de bronquite é causado por vírus e não bactéria, não se utilizam antibióticos. No entanto, o médico pode prescrevê-los caso exista suspeita de infecção bacteriana em conjunto.

    Nesse caso, são usados medicamentos para diminuir a inflamação e inaladores.

    Nos dois casos também pode ser indicada a reabilitação pulmonar que é o mesmo que a fisioterapia respiratória que ajuda o corpo a lidar melhor com a doença.

    Hidratação também é extremamente necessário para quem tem bronquite para tornar as secreções mais fluidas para que possam ser mais facilmente expelidas.

    O repouso e exercícios físicos como natação também aumentam a capacidade respiratória do paciente.

    Como prevenir a bronquite?

    Algumas atitudes são importantes para prevenir o aparecimento da doença, tais como:

  • Cultivar plantas;
  • Evitar o ar frio;
  • Evitar ter animais de estimação;
  • Evite o cigarro;
  • Lavar as mãos e manter a higiene pessoal;
  • Manter a casa limpa, principalmente os quartos;
  • Manter a vacinação da gripe em dia;
  • Não ter contato com tintas e produtos de limpeza que com cheiro muito forte;
  • Não utilizar substâncias em aerossol;
  • Usar máscara facial em ambientes poluídos, com fumaças e substâncias irritantes.
  • Quais os riscos da bronquite? Pode haver complicações?

    Existem algumas complicações causadas pela bronquite, tais como:

  • Doenças cardíacas: infarto ou AVC podem ser provocadas pela bronquite já que as inflamações prejudicam o sistema respiratório, estimulando a produção de coágulos no sangue, além de liberar toxinas que lesionam as paredes dos vasos sanguíneos
  • DPOC – doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: gera disfunções pulmonares, prejudicando a capacidade respiratória ao longo do tempo;
  • Enfisema pulmonar: essa doença destrói o tecido dos alvéolos pulmonares, reduzindo a capacidade respiratória;
  • Pneumonia: ocorre se a infecção se espalhar para outras regiões das vias respiratórias, como os pulmões. Dessa forma, ele acumula muco e dificulta a respiração, podendo levar à morte.
  • Bronquite tem cura?

    A bronquite aguda sim, no entanto, a crônica tem uma chance muito baixa de recuperação se já estiver em um estágio avançado.

    Dessa forma, é extremamente importante detectar e tratar o quanto antes, juntamente com a mudança de hábitos, como parar de fumar, por exemplo.

    Leia mais: Como criar hábitos alimentares saudáveis?

    E você, já teve bronquite?

    Muitas pessoas já tiveram bronquite, principalmente quando eram bebês. Dessa maneira, ter uma assistência nesse momento para que ela possa ser detectada e tratada a tempo é de extrema importância.

    Para isso, ter um plano de saúde pode ser o diferencial entre ter acesso a um bom tratamento ou não conseguir se tratar.

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    médica e paciente sorrindo e se olhando