Você sabe o que é angina?
Segundo o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), problemas cardiovasculares correspondem a quase 30% das mortes no Brasil. Da mesma forma, dados epidemiológicos de outros países apontam que, após os 65 anos, 10 a 15% das pessoas terão angina.
A angina, assim como outras doenças do coração, é consequência de maus hábitos e pode ser evitada.
Você quer saber como? Acompanhe!
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O que é angina?
Também conhecida com angina do peito ou angina pectoris, é a sensação de peso, dor, queimação ou aperto no peito quando o fluxo de sangue nas artérias que levam oxigênio ao coração, diminui. Também é conhecida como isquemia cardíaca.
A dor também pode se prolongar um pouco acima do tórax e se espalhar para braços e pescoço
A angina é, na maioria das vezes, consequência da aterosclerose que, por sua vez, é o acúmulo de placas de gordura nas artérias do coração.
Também é mais comum em pessoas acima dos 50 anos e pode evoluir para um infarto, parada cardíaca, arritmia, insuficiência cardíaca ou AVC.
É mais comum em situações de esforço, dessa forma, aparecendo em momentos de atividade física.
Pode ser considerada um pré-infarto do miocárdio, no entanto, não chega a ser um infarto pois não há morte de tecido cardíaco. A isquemia acontece, mas não há necrose.
Quais os tipos de angina?
Os tipos de angina variam de acordo com os sintomas, sendo os principais:
É quando a pessoa faz algum esforço ou sofre algum estresse emocional, de tal forma que causa uma diminuição momentânea do fluxo sanguíneo.
É comum de aparecer, principalmente em quem já tem algum tipo de aterosclerose, no entanto, também pode levar ao infarto.
Dessa forma, a sensação de aperto ou queimação no peito dura 5 a 10 minutos. Ela pode irradiar para ombro, braço ou pescoço.
Normalmente é indicado repouso e, em alguns casos, uso de medicamentos vasodilatadores. Além disso, a principal indicação é manter hábitos de vida saudáveis, com controle de pressão, colesterol e glicemia.
É quando há uma interrupção maior da oxigenação por consequência do rompimento ou inflamação da placa de aterosclerose.
Dessa forma, os sintomas são mais intensos e pode ser considerada um pré-infarto. O paciente sente dor, aperto ou queimação na região do tórax por mais de 20 minutos.
A dor pode também irradiar para locais próximos, podem acontecer enjoo, suor e falta de ar.
Nesse caso, é necessário ir para o pronto socorro e o tratamento é parecido com o da angina estável, com medicamentos para melhorar o fluxo de sangue, para diminuir a formação de coágulos e anti-hipertensivos. Bem como mudanças de hábito.
Esse tipo não tem causa esclarecida, ao passo que acontece por conta do espasmo da coronária, havendo interrupção do fluxo sanguíneo sem que a pessoa tenha acúmulo de gordura na artéria ou outro tipo de estreitamento.
Também é caracterizada por dor ou aperto forte no peito, que melhora em poucos minutos e acontece mesmo em repouso. Pode acontecer também durante o sono ou de manhã.
Também é tratada com medicamentos, nesse caso do tipo nitrato ou bloqueadores do canal de cálcio.
Classes
A angina é graduada em 4 classes de acordo com a Canadian Cardiovascular Society (CCS), que divide o processo anginoso em:
Quais os sintomas da angina?
Os sintomas são, principalmente:
Além disso, a dor da angina pode agravar em situações de estresse emocional, estômago cheio e temperatura fria.
No caso dos sintomas, é necessário buscar atendimento médico o mais rápido possível.
O que causa a angina?
Como já mencionamos, a causa mais comum é a aterosclerose, ou doença arterial coronária. Dessa maneira, os vasos que levam oxigênio ao músculo cardíaco ficam endurecidos ou obstruídos por cálcio, placas de gordura, plaquetas e fibrina.
Pessoas com anemia grave ou com músculo hipertrofiado podem ter angina ainda que as coronárias estejam normais.
Já a aterosclerose tem diversos fatores de risco, tais como:
Como diagnosticar a angina?
Após consultar um médico, ele verificará através da sua história clínica se é necessário fazer algum tipo de exame físico ou subsidiário.
Os principais exames são:
Por outro lado, se a crise de angina estiver acontecendo, o cardiologista avalia os sinais e sintomas e também solicita uma série de exames como eletrocardiograma, raio-X de tórax e dosagem de enzimas cardíacas no sangue.
Outros exames também podem ser solicitados nesses casos para confirmação do diagnóstico, tais como: teste de esforço, cintilografia do miocárdio, ecocardiograma e cateterismo cardíaco.
Qual o tratamento para angina?
O tratamento é feito, principalmente com medicação específica que podem ser vasodilatadores e betabloqueadores, aumentando a irrigação sanguínea no coração.
Desse modo, em algumas situações pode ser necessária cirurgia para implantação de pontes em artérias coronárias ou angioplastia. Essa última é a implantação de um balão inflado nas artérias que estão estreitadas para que possam ser desbloqueadas.
Como mencionamos, a mudança de estilo de vida é fundamental para melhorar, prevenir e controlar a angina.
Seguem algumas orientações:
É possível confundir angina com infarto?
Sim, mesmo porque os sintomas são bem parecidos, como dor no peito, por exemplo.
No entanto, quando não diagnosticada e tratada, a angina realmente pode provocar um infarto. Dessa maneira, ela é um tipo de alerta indicando que o coração não está recebendo a quantidade correta de sangue.
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E você, já sentiu algum dos sintomas da angina? Leva uma vida com hábitos saudáveis? Faz seu check up anualmente?
Pois para poder se prevenir dessa e de outras doenças é necessário estar sempre em dia com as consultas médicas.
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