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DST: saiba mais sobre as doenças sexualmente transmissíveis

Jovem segurando uma caneta azul contendo uma coroa.

Por Ana Paula de Oliveira

Analista de conteúdo

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), ou Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), oficialmente chamadas pelo Ministério da Saúde, são perigosas doenças provocadas por vírus, bactérias  e outros microrganismos nos seres humanos. São transmitidas principalmente nas relações sexuais sem proteção (uso da camisinha) com uma pessoa infectada. Neste post, nós vamos abordar as informações mais relevantes sobre as DST como os tipos, as causas, os riscos, os sintomas e como prevenir.

Em resumo, além do contato sexual, outra forma de contaminação é da mãe para a criança ainda durante a gravidez, parto ou amamentação. Além disso, também pode ser transmitida pelo contato com mucosas e secreções corporais de infectados, apesar de ser menos comum. Há inúmeros tipos de DSTs, desde uma simples herpes até a hepatite e o HIV, e o tratamento adequado melhora a qualidade de vida das pessoas, além de interromper a cadeia de transmissão.

Para você ter uma ideia, as DSTs são relativamente comuns. Nos Estados Unidos, segundo dados oficiais dos órgãos de saúde, estima-se que 20 milhões de novos casos de doenças ligadas às DSTs acontecem todos os anos. As ocorrências são maiores em pessoas entre 15 e 24 anos. Em solo americano, a gonorreia e as infecções por clamídia são as DSTs registradas com maior frequência.

Já no Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza o atendimento, diagnóstico e tratamento gratuito das DSTs, feito de forma eficiente com remédios. No entanto, a melhor forma de manter a doença longe é a conscientização quanto aos métodos preventivos nas relações sexuais, principalmente, com o uso de camisinha. Por essa razão, o poder público investe maciçamente em campanhas de prevenção contra DSTs.

Acompanhe o post para conferir mais informações sobre as DSTs. Boa leitura!

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O que são as DSTs?

As DSTs são doenças sexualmente transmissíveis (venéreas) causadas por diversos agentes, como bactérias, vírus ou até protozoários. Algumas das infeções podem ser transmitidas pelo beijo ou apenas contato íntimo do corpo, além de transfusão de sangue contaminado ou compartilhamento de seringas. No entanto, é na relação sexual que os micro-organismos podem ser transmitidos mais facilmente, devido à troca de fluidos genitais.

De forma geral, as DSTs podem aparecer por meio de feridas, corrimentos, verrugas ou bolhas nas regiões genitais. Ou ainda se espalhar de forma perigosa pelo corpo, com consequências mais sérias. Um dos grandes problemas é que, mesmo sem apresentar sintomas, uma pessoa infectada pode transmitir as doenças.

Os principais tipos de DSTs

Como já relatamos, as DSTs, têm um espectro amplo de doenças relacionadas, com níveis de gravidade distintos. Abaixo você confere os principais tipos e alguns detalhes sobre cada um deles:

  • Aids: o HIV, ou vírus da imunodeficiência adquirida, ataca o sistema imunológico do corpo humano. Desse modo, impede o combate a agentes externos como bactérias, vírus, parasitas e até células cancerígenas; 
  • Cancro mole: é popularmente conhecida como cavalo. São feridas muito dolorosas com base mole;
  • HPV: atinge os órgãos genitais pela ação do Papilomavirus Humano (HPV). As lesões também são conhecidas como crista de galo ou figueira.
  • Gonorréia: é uma das mais comuns DST em todo o mundo, conhecida como blenorragia, pingadeira ou esquentamento. Pode afetar o colo do útero em mulheres;
  • Clamídia: também é bastante comum, com sintomas parecidos ao da gonorreia, como corrimento no canal da urina. Pode causar dor e evoluir até para esterilidade.
  • Herpes: são bolhas localizadas na parte externa da vagina e na ponta do pênis. Podem causar muita coceira e ardência. O rompimento da bolha causa ferida.
  • Linfogranuloma venéreo - é uma lesão nos órgãos genitais que pode durar de três a cinco dias, similar a uma ferida. Após a cura da lesão aparece um inchaço nos gânglios da virilha;
  • Sífilis: é uma pequena ferida nos órgãos genitais seguida de íngua na virilha. Após um certo tempo, a ferida e a íngua desaparece, porém, sem tratamento adequado, a doença pode se espalhar pelo corpo causando manchas, doenças cardíacas, cegueira e até paralisias;
  • Tricomoníase: é caracterizado por um corrimento amarelo-esverdeado com mau cheiro. Pode causar dor durante a relação sexual, coceira e dificuldade para urinar. Na mulher pode chegar ao colo do útero. Nos homens causa irritação na ponta do pênis.

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Quais os sintomas e as complicações das DSTs

Dependendo do tipo de DST, os sintomas da doença pode variar bastante, como visto no tópico acima. No entanto, a maioria estão ligados à área onde os organismos entraram no corpo, como os órgãos genitais. Um dos perigos é que alguns sintomas podem aumentar os riscos de contrair outras infecções, como o HIV. Nesse caso, por exemplo, uma ferida causada por herpes torna mais fácil a contaminação por outro agente.

Apesar da maioria dos sintomas serem tópicos, as DSTs precisam ser diagnosticadas e tratadas de forma imediata, sob risco de complicações mais sérias. Para você ter uma ideia, uma DST pode se espalhar pelo sangue e afetar órgãos internos e até risco de morte. 

Algumas das complicações mais comuns são:

  • Infecções cardiovasculares e cerebrais pela evolução do quadro de sífilis;
  • Aids por conta do HIV;
  • Câncer cervical, retal anal e na garganta por meio do agravamento do HPV.

Nas mulheres, as DSTs podem causar também infertilidade ou gravidez fora do local certo, devido a danos nas trompas de Falópio e no colo do útero. Já nos homens os quadros de complicação por DSTs podem levar à constrição do prepúcio, estreitamento da uretra e o desenvolvimento de fístula (canal anormal entre uretra e pele do pênis).

Diagnóstico e tratamento de DSTs

O diagnóstico das DSTs é realizado sempre por meio de avaliação médica dos sintomas e exames laboratoriais de amostras de sangue, urina ou secreção. Como os testes para identificar a causa das DSTs pode ser limitados ou indisponíveis, o médico por vezes toma a liberdade de indicar o tratamento já na primeira consulta, com base nos organismos mais ligados ao sintomas apresentados.

Alguns testes têm a capacidade de identificar o material genético dos organismos, principalmente em amostras de urina. Outros testes observam a quantidade de anticorpos produzidos pelo sistema imunológico em resposta à bactéria ou vírus da infecção. É comum também realizar testes para identificar mais de uma DST nos pacientes. 

Em relação ao tratamento, os médicos indicam antibióticos (no caso de infecções bacterianas) ou antivirais para amenizar ou acabar com os sintomas. Normalmente as medicações são administradas aos parceiros sexuais. No entanto, algumas cepas de bactérias e vírus já se tornaram resistentes a remédios, o que deixa o tratamento mais difícil. Isso ocorre principalmente pelo uso incorreto dos medicamentos, que fortalece a doença.

As DSTs virais, como herpes e HIV, acompanham durante toda a vida dos infectados. Nesse sentido, medicamentos podem controlar e amenizar os efeitos, mas nunca curar a doença.

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Prevenção das DSTs

A prevenção das DSTs está intimamente ligada aos cuidados nas relações sexuais, principalmente, com o uso de preservativos masculinos ou femininos. E o mais importante: de forma correta. Além disso, é prudente também evitar práticas sexuais inseguras como troca de parceiros que já tenham outros parceiros.

Outra técnica que pode reduzir a transmissão do HIV de mulheres para homens é a circuncisão. Além disso, o diagnóstico e tratamento precoces das DSTs são muito importantes, pois assim são impedidas novas infecções. 

A única alternativa 100% confiável para prevenir as DSTs é não praticar sexo anal, vaginal ou oral, no entanto, está fora de realidade.

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DSTs: prevenção e conscientização

Agora que você já conhece as principais informações sobre as DSTs, que tal conferir como ter uma alimentação mais saudável?

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Referências

[1] Infecções sexualmente transmissíveis

[2] Considerações gerais sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis

[3] Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)

[4] DST (IST): conheça 15 doenças sexualmente transmissíveis

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Quem escreve

Jovem segurando uma caneta azul contendo uma coroa.

Analista de conteúdo

Graduada em Propaganda e Marketing desde 2017, Ana, sempre trabalhou com os mais diversos tipos de segmentos. Em 2020, entrou para a equipe da Escale Digital, com o objetivo de criar e analisar conteúdos. Atualmente, trabalha com o projeto Zelas Saúde, um portal diferenciado que busca facilitar a escolha e a utilização de convênios médicos. Além disso, para o Tudo Saúde, elabora pautas e pesquisas para desenvolver um conteúdo informativo, útil e de qualidade.