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Doenças

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Outubro Rosa e a importância sobre a campanha do câncer de mama

Falar sobre câncer de mama em nossa sociedade continua sendo um grande tabu. O que é um erro, tendo em vista que muitos casos podem ser curados logo no início do tratamento, e as chances são ainda maiores quando descoberto cedo. Por isso, a necessidade de trazer o tema para discussão é uma questão de saúde pública que pode salvar vidas. 

O Outubro Rosa é um mês totalmente dedicado a conscientização do câncer de mama e traz a oportunidade de tirar muitas dúvidas sobre o tema. O principal objetivo é mobilizar parte da sociedade, seja nas empresas ou com ações do governo, para trazer conscientização sobre uma doença que afeta mulheres e homens, promovendo o autocuidado e difundindo ainda mais informações sobre a doença. 

Quando a rotina de acompanhamento e exames de prevenção fazem parte do seu cotidiano, as chances de descoberta, tratamento e cura são grandes. Informação ajuda a salvar vidas, e as campanhas anuais sobre e prevenção do câncer de mama colaboram para que essa conversa chegue em cada vez mais pessoas. 

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O que é Outubro Rosa?

O Outubro Rosa teve origem no começo da década de 90 com o lançamento do símbolo da prevenção ao câncer de mama, o laço rosa, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, distribuído na primeira Corrida pela Cura, em Nova York  (EUA). 

A celebração do período, no Brasil e no mundo, é feita para compartilhar informações sobre prevenção ao câncer de mama e promover conscientização sobre a doença, com o intuito de reduzir a mortalidade causada por ela. 

O que é câncer de mama?

Câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, formando um tumor com potencial de se expandir para outros órgãos, causando a metástase. 

Quanto mais cedo você descobrir o câncer, maiores suas chances de cura. Por isso, a realização de check-up médico periodicamente é tão importante. 

O câncer de mama é comum no Brasil?

Segundo dados levantados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) em 2020, o câncer de mama é o que mais acomete mulheres pelo mundo. No ano de 2020, foram estimados aproximadamente 2,3 milhões de novos casos, representando mais de 24% dos tipos de câncer em mulheres. 

No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres, seguido pelo câncer de pele. As taxas são mais elevadas nas localidades com maior desenvolvimento (sul e sudeste) e menor nos estados e cidades do norte. 

Então, sim, a doença é bastante comum no Brasil. Além de tudo, o INCA estima que em 2022 poderão surgir mais de 66.000 casos novos da doença. 

Só as mulheres têm câncer de mama?

O câncer de mama também pode ocorrer em homens. Estes são casos mais raros, que configuram apenas 1% dos casos registrados — mas isso não quer dizer que os cuidados devem ser deixados de lado. 

A doença, quando manifestada em homens, precisa ser cada vez mais discutida nos ambientes médicos e pela própria sociedade. O Outubro Rosa é para conscientizar todas as pessoas, sejam homens ou mulheres. 

O que causa o câncer de mama? 

O câncer de mama não se desenvolve por conta de um único motivo. Um dos fatores pode ser a idade, pois é constatado que mulheres acima de 50 anos tem mais chances de desenvolver a doença. Mas não apenas isso, obesidade, sedentarismo, consumo de bebidas alcoólicas também podem ser responsáveis por desencadear o câncer de mama.

Quais são os fatores de risco do câncer de mama?

Existem diversos fatores que podem levar ao desenvolvimento de um câncer de mama. Eles podem incluir a história de menarca precoce (primeira menstruação com menos de 12 anos), primeira gravidez após fazer 30 anos, menopausa tardia, entre outras coisas.  

Confira alguns dos fatores de risco do câncer de mama mais conhecidos:

Fatores ambientais e comportamentais

  • Sedentarismo;
  • Obesidade e sobrepeso após a menopausa; 
  • Exposição frequente a radiações ionizantes;
  • Consumo de bebida alcoólica.

Fatores da história reprodutiva e hormonal

  • Não ter tido filhos;
  • Primeira menstruação (menarca) antes dos 12 anos; 
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
  • Primeira gravidez após os 30 anos; 
  • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente se por mais de cinco anos;
  • Uso de contraceptivos orais (pílula anticoncepcional) por tempo prolongado.

Fatores genéticos e hereditários

  • História familiar de câncer de ovário, câncer de mama em homens ou câncer de mama em mãe, irmã ou filha, principalmente antes dos 50 anos.

Como prevenir o câncer de mama?

Controlar e acompanhar os fatores de risco citados até aqui é uma das principais prevenções do câncer de mama. 

Vários desses itens não podem ser modificados, como as causas da doença por hereditariedade ou fatores ligados ao ciclo de reprodução feminino. No entanto, existem práticas que ajudam a controlar condições que podem levar as pessoas a desenvolverem o câncer de mama, como: 

  • praticar exercícios físicos; 
  • não consumir bebidas alcoólicas em excesso
  • manter o peso ideal 
  • ter um plano de alimentação saudável; 
  • amamentar. 

E estas são apenas algumas das ações que você pode adotar para manter uma rotina de vida mais saudável. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) dispõe uma série de dicas e informações baseadas em evidências que também poderão te ajudar no controle de prevenção. 

Quais os exames de prevenção para o câncer de mama?

Buscar acompanhamento médico para prevenir ou identificar casos de câncer de mama é um passo fundamental. Manter os exames em dia, como a mamografia, por exemplo, permite que sejam identificados nódulos ou tumores imperceptíveis em outras situações. 

Além das iniciativas médicas privadas, um grande aliado nessa batalha é o SUS, que disponibiliza o tratamento de forma universal e gratuita na sua rede, onde qualquer mulher pode realizar esse exame sem custo algum. 

Mas afinal, quais outros exames devem ser feito para prevenção do câncer de mama? Trouxemos uma lista para você poder ficar por dentro de tudo relacionado ao assunto, mas se ainda tiver com dúvidas, a melhor solução é sempre consultar o seu médico especialista. 

Exame de toque

O exame de toque é um autoexame que você pode realizar na sua casa. Para fazê-lo, basta tocar as mamas delicadamente com seus dedos para verificar se existem nódulos nos seios. Caso identifique algum, procure um médico para receber mais orientações e realizar exames complementares. 

Exame clínico

Este exame pode ser realizado em qualquer check-up médico regular. No procedimento, o médico pode descobrir alterações ao apalpar as mamas da paciente, além de verificar axilas e pescoço para identificar se existe qualquer anormalidade ou alteração. 

Mamografia

Como citamos anteriormente, a mamografia é um dos exames mais importantes na identificação do câncer de mama. Ela consiste em uma radiografia das mamas, capaz de identificar alterações suspeitas. 

Esse exame é recomendado pelo Ministério da Saúde, que segue as diretrizes da OMS. O processo é como uma rotina de rastreamento, sendo indicado para mulheres de 50 a 69 anos, a cada dois anos, por terem mais gordura nos seios, diminuindo as chances de um falso positivo.

Ultrassonografia da mama

É um diagnóstico por imagem não invasivo das mamas. As imagens são obtidas na hora por meio de ondas sonoras de alta frequência e é usado para identificar nódulos nas mamas do paciente. 

Biópsia

Biópsia é um exame que consiste em extrair parte de um nódulo suspeito para realizar uma análise laboratorial e seu objetivo é identificar a presença de câncer. 

Testes de expressão gênica

Eles avaliam grupos específicos de genes nos tecidos de tumores malignos para realizar um prognóstico para orientar um tratamento. 

Quais são os sinais e sintomas do câncer de mama?

Além do nódulo palpável, existem outros sinais de alerta que podem te ajudar a identificar a presença de um câncer de mama. 

Os médicos especialistas em mastologia relatam que o caroço está presente em mais de 90% dos casos quando a situação se encaminha para sintomas clínicos. No entanto, outros indícios da doença podem surgir por meio de inflamações que não respondem a tratamentos convencionais. 

A pele da mama avermelhada e retraída, saída de líquido dos mamilos, mudanças no bico do peito são alguns dos itens nos quais você também precisa prestar atenção. 

Agora que você já tem conhecimento de ainda mais informações sobre câncer de mama, não esqueça de se precaver e garantir as melhores condições de atendimento para acompanhamento, exames e tratamentos. 

Adquirir um bom plano de saúde pode fazer toda a diferença nesse momento. Por isso, escolher e contratar a melhor opção, de acordo com as suas necessidades, também pode ser um passo importante para se prevenir ainda mais. 

Leia também: Novembro azul

Referências

  1. Câncer de mama: vamos falar sobre isso?
  2. Instituto Nacional de Câncer - INCA
  3. Oncoguia - Sinais e Sintomas do Câncer de Mama
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