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Doenças

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Diabetes: O que é, quais os tipos, causas, sintomas e tratamento

Você provavelmente conhece alguém que tem diabetes, convive com uma pessoa com a doença ou até mesmo é uma pessoa diabética. Isso porque, atualmente no nosso país, a diabetes é uma doença comum, ou seja, acomete muitas pessoas. Segundo dados do Ministério da Saúde de 2022, cerca de 12,3 milhões de brasileiros tem diabetes. Em porcentagem, esse número representa cerca de 9% da população.

O diabetes é considerado uma síndrome metabólica. Em outras palavras, ele acontece devido à uma resistência do corpo à ação do hormônio responsável pelo controle do nível de glicose (açúcares) no sangue. No diabetes existe uma deficiência na ação desse hormônio, a chamada insulina, causando descontrole dos níveis de açúcar no sangue, gerando grandes prejuízos à nutrição do corpo.

O diabetes é uma doença séria, entretanto, não precisa se assustar! Conforme acontece em outras doenças crônicas como hipertensão, o diabetes tem prevenção e, mais importante, tratamentos eficazes.

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Quais são as principais causas do diabetes?

O diabetes é uma doença multifatorial, ou seja, existem vários fatores, várias causas, que podem levar uma pessoa a desenvolver o quadro. Esses fatores podem ser genéticos, biológicos e/ou ambientais, dependendo do tipo de diabetes. 

O tipo 1 da doença, por exemplo, tem como causa principal a hereditariedade, ou seja, fatores genéticos. Portanto, crianças e adolescentes com casos de diabetes na família têm maior propensão a desenvolver a doença. Já no diabetes tipo 2, hábitos alimentares ruins e falta de exercícios físicos são grandes influenciadores.

No geral, podemos dizer que as principais causas do diabetes são: 

  • Predisposição genética;
  • Pressão alta;
  • Colesterol ou triglicérides alto;
  • Sobrepeso, com atenção especial à gordura concentrada na cintura;
  • Doenças renais crônicas;
  • Doenças cardiovasculares;
  • Sedentarismo.

Tipos de Diabetes

Agora que já conversamos sobre algumas das causas do diabetes, vamos falar um pouco mais sobre as categorias da doença. Você sabia que existem 4 tipos diferentes de diabetes? Em suma, os tipos de diabetes serão classificados conforme causa e contexto de desenvolvimento da doença. Ficou confuso? Então leia os tópicos abaixo pois vamos explicar:

  • Diabetes tipo 1: mais comum em crianças e adolescentes, sua principal causa é o fator hereditário. O organismo perde a capacidade de metabolizar o açúcar e o tratamento deve ser preciso.
  • Diabetes tipo 2: mais comum em adultos com mais de 45 anos, esse tipo de diabetes surge gradualmente, conforme o corpo cria resistência ao hormônio insulina. Se descoberta precocemente, o tratamento pode prevenir complicações e até evitar a necessidade de aplicações de insulina.
  • Diabetes gestacional: é um tipo de diabetes exclusiva do período da gravidez. Ele se caracteriza pela resistência do corpo à ação da insulina causada pelos hormônios da gestação. Deve ser controlada durante o período em que a mulher está grávida e costuma acabar logo após o nascimento do bebe.
  • Pré-diabetes: é um momento de alerta para o desenvolvimento de diabetes, no qual os níveis de açúcar no sangue estão acima do normal, mas não tanto para ser considerado diabetes. Médicos chamam esse período de pré-diabetes pois é uma fase que determina o início da doença se não for tratada rápido e adequadamente.

Quais são os principais sintomas do diabetes?

Como conversamos anteriormente neste artigo, as causas de cada tipo de diabetes são diferentes, portanto, os sintomas também podem ser. Tanto o diabetes gestacional quanto o pré-diabetes costumam ser assintomáticos, ou seja, não apresentam sintomas, por isso, seu controle deve ser feito via exames periódicos. Já o diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2 apresentam alguns sinais de alerta:

Sintomas diabetes tipo 1

  • Sede constante;
  • Percepção de aumento da fome;
  • Cansaço ou fraqueza;
  • Perda de peso sem causa aparente;
  • Náuseas e vômitos.

Sintomas diabetes tipo 2

  • Fome e sede constante, diferente do normal;
  • Formigamento nos membros de extremidades, como mãos e pés;
  • Infecções na bexiga, rins e pele;
  • Feridas de cicatrização demorada;
  • Problemas de visão como vista embaçada ou turva.

Como evitar o diabetes?

Apesar de ser uma doença com fortes fatores hereditários, o diabetes é prevenível. Portanto, existem ações que podemos tomar em nosso dia a dia para evitar o desenvolvimento da doença. As principais ações são relacionadas à manter uma rotina de exercícios físicos e alimentação saudável, com controle das quantidades de açúcares ingeridos durante o dia. 

Ações para evitar o diabetes:

  • Exercícios físicos: praticar a média de 6h de exercícios físicos semanais. Os exercícios não precisam ser de alto impacto como musculação ou corrida para fazer efeito: caminhadas ao ar livre e práticas como yoga também contam.
  • Alimentação saudável: optar por uma alimentação que privilegia alimentos in natura, frutas, verduras e legumes, evitando ultraprocessados e alimentos ricos em açúcar como refrigerantes e doces industrializados.
  • Evitar o uso de drogas: evitar o tabagismo, o consumo de álcool e até mesmo o uso de medicações em excesso.

Qual o tratamento para diabetes?

Os tratamentos para diabetes vão variar de acordo com o tipo. O que é comum a todas elas é a necessidade de regular a alimentação, evitando doces e alimentos ricos em carboidratos, adição de atividades físicas à rotina e acompanhamento constante dos níveis de glicose no sangue. Saiba um pouco mais sobre cada tipo de tratamento nos próximos parágrafos.

Diabetes Tipo 1

Como a diabetes tipo 1 provoca a perda da capacidade do organismo de metabolizar o açúcar, o tratamento envolve insulinoterapia. Ou seja, o tratamento consiste em injeções diárias de insulina, com o objetivo de controlar a glicose no sangue de forma efetiva.

Pessoas com diabetes tipo 1 devem monitorar constantemente as taxas de açúcar no sangue através de um aparelho chamado glicosímetro. Você já deve ter visto alguém realizando a medição: faz-se uma pequena perfuração na ponta de um dedo, coleta-se uma amostra desse sangue em um papel especial e coloca-se a amostra na máquina, que contará a glicose.

Diabetes Tipo 2

O tratamento da diabetes tipo 2 não necessariamente inclui a aplicação de insulina. Normalmente, a terapêutica para esse tipo de diabetes inclui o uso de medicamentos orais com duas principais funções: (1), estimular a produção de insulina pelo pâncreas e (2) impedir a absorção de carboidratos no intestino. Pois, como resultado, cerca de 95% dos carboidratos que ingerimos no dia a dia se transformam em glicose no sangue.

Em casos mais severos da doença, a pessoa com diabetes tipo 2 pode precisar das injeções diárias de insulina para conseguir controlar a doença. Porém, havendo melhora do quadro, ela pode parar com as injeções conforme orientação médica.

Diabetes Gestacional

Já no caso da diabetes gestacional, o tratamento deve começar com balanceamento da alimentação, visto que os nutrientes ingeridos pela mãe chegam até o bebê. Evitar açúcar, carboidratos e produtos industrializados são algumas das medidas necessárias, além do monitoramento constante do açúcar no sangue da mulher.

Sob o mesmo ponto de vista, dependendo dos valores glicêmicos, o tratamento da diabetes gestacional pode incluir o uso de insulina. Ao final da gestação e normalização da glicemia, a mulher não precisará continuar o tratamento para diabetes. Alimentação saudável e exercícios físicos continuam sendo recomendados, visto que, ao ter diabetes gestacional, a mulher passa a ter maiores riscos de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro.

Quais são as possíveis complicações do Diabetes?

O diabetes, principalmente quando não tratada corretamente, pode levar à complicações que podem ser desde problemas de visão até o desenvolvimento de problemas em órgãos como coração e rins. As três principais complicações da diabetes são:

  1. Problemas nos olhos: desidratação nos olhos e quantidade excedente de açúcar no sangue aumentam o risco de doenças nos olhos como catarata, glaucoma, edema macular e também retinopatia diabética, que provoca lesão nos vasos sanguíneos da retina.
  2. Doenças cardiovasculares: outra complicação vinda do excesso de glicose no sangue são os problemas de coração. Pessoas com diabetes tem riscos aumentados de infarto, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca.
  3. Pé diabético: se apresenta pelo surgimento de feridas na pele e falta de sensibilidade no pé da pessoa com diabetes. Isso acontece devido a lesões nos vasos sanguíneos e nervos periféricos, ou seja, extremidades. Em casos graves, pode ser necessária a amputação do membro.

Lembrando que grande parte das complicações da diabetes podem ser evitadas com o controle adequado da doença e acompanhamento médico periódico.

Alimentação para Diabetes

Pessoas com diabetes precisam regular a quantidade de açúcar que entra em seu organismo. Diversos alimentos, mesmo que não pareçam conter açúcar, vão se transformar em glicose durante o processo de digestão. Em outras palavras, até mesmo alimentos saudáveis como frutas podem aumentar o açúcar no sangue dependendo da quantidade consumida. 

O ideal é que os diabéticos sigam dietas individuais recomendadas por nutricionistas e assim manter uma alimentação variada e adequada. De regra geral, sua alimentação precisa ser rica em alimentos de baixo índice glicêmico, ou seja, aqueles que têm uma digestão mais lenta ao adentrar no organismo.

Pessoas com diabetes devem ter uma dieta rica em cereais integrais, proteínas magras, frutas, vegetais, leite e derivados com pouca gordura. Por outro lado, alimentos ricos em açúcares ou carboidratos como massas, ultraprocessados ou conservantes, como comida congelada, devem ser evitados.

O diabetes é uma doença delicada, principalmente por tocar em um ponto sensível a todos nós: a alimentação. Entretanto, com os cuidados certos, é possível ter uma vida feliz e plena apesar da doença.

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