Alimentação e Saúde: qual a relação?

Alimentação e saúde tem tudo a ver, não é mesmo? E por que essa afirmação é verdadeira? Quais são as reais influências da alimentação na nossa saúde e bem-estar? Vamos falar sobre isso.

Na correria do dia-a-dia, a alimentação não recebe a atenção devida. Obesidade e doenças cardíacas são cada vez mais frequentes e possuem ligação direta ao que comemos.

Além disso, o prejuízo da falta de saúde não reflete somente no nosso corpo, mas também na nossa mente e, consequentemente no nosso bolso.

Mas o que podemos fazer a respeito? Quais os alimentos que favorecem a nossa saúde? Saiba tudo agora.

Neste artigo você encontra:

• Alimentação e Saúde: qual a relação?
• A função dos alimentos
• 7 alimentos que melhoram a sua imunidade
• Como manter alimentação e saúde
• Quais os tipos de alimento consumir no dia-a-dia
• Impacto da alimentação saudável na saúde mental
• Alimentação saudável x desempenho x produtividade
• Redução de custos com doenças

Saiba mais: Como criar hábitos alimentares saudáveis?

Primeiramente, uma alimentação saudável significa comer alimentos variados e de qualidade. É ingerir tudo o que nosso organismo precisa para se manter com saúde.

Além disso, é necessária uma regularidade entre as refeições. Comer de três em três horas é uma boa opção. Dessa maneira, o ideal é que tenhamos as seguintes refeições todos os dias: café da manhã, um lanche no meio da manhã, almoço, um lanche no meio da tarde, jantar e ceia.

Outra ideia que temos em relação à alimentação e saúde, é que temos que comer somente comidas naturais, cortar totalmente doces ou gorduras. Isso não é verdade. Uma alimentação equilibrada inclui todos os tipos de alimentos, no entanto só é preciso observar a quantidade que será ingerida para não colocar a saúde em risco.

Mas e qual a função dos alimentos? Por que é tão importante nos alimentarmos de forma correta?

A função básica dos alimentos é realizar o metabolismo no nosso organismo. Além disso eles ajudam no crescimento dos nossos tecidos e nos fornecem energia para que possamos realizar as atividades do dia-a-dia.

Cada alimento possui determinados nutrientes que agem de maneira diferente no nosso corpo. Os nutrientes são classificados em:

• Macronutrientes: são os nutrientes que nosso corpo precisa em grande quantidade, como: carboidratos, lipídios e proteínas;
• Micronutrientes: são os nutrientes que o organismo precisa em menor quantidade, como: sais minerais e vitaminas;

Alguns dos micronutrientes que tem muita importância no funcionamento do nosso organismo e manutenção da nossa saúde são os seguintes:

• Cálcio: tem relação com o metabolismo e a saúde dos ossos e dentes. Você encontra no leite, brócolis, espinafre, quiabo e castanha do Pará;
• Ferro: serve para aumentar a imunidade e prevenir a anemia. Onde encontrar: carne vermelha, ovos, feijão e ervilhas;
• Selênio: previne doenças cardiovasculares e serve para aumentar a imunidade. Onde encontrar: castanha do Pará, atum, brócolis espinafre;
• Vitaminas do Complexo B: fundamentais para manter pele e cabelos saudáveis e impedir a perda de memória. Onde encontrar: castanha do Pará (B1), levedura de cerveja (B1, B2, B3 e B9), fígado (B3 e B12), cogumelos (B5), amendoim (B3, B5 e B7), abacate (B6), espinafre (B9);
• Zinco: trabalha na saúde cerebral e tem ação antioxidante. Onde encontrar: feijão, ostras, nozes, castanhas e arroz integral.

1. Beba bastante água
2. Iogurtes são ótimas fontes de probióticos
3. Folhas verde-escuras são fontes de fibra e ácido fólico
4. Alimentos alaranjados são ricos em vitamina A e C
5. Alimentos avermelhados possuem propriedade antioxidante e estimulam o sistema imunológico
6. Alimentos na cor roxa possuem propriedades anti-inflamatórias
7. Castanhas e nozes são ricas em ômega 3 e fibras

Segundo o Ministério da Saúde, existe uma lista de 10 passos para uma alimentação adequada e saudável. Conheça agora:

1. Comer alimentos in natura ou minimamente processados: a variedade sugerida é de alimentos de todos os tipos, como grãos, raízes, tubérculos, farinhas, legumes, verduras, frutas, castanhas, leite, ovos e carnes;
2. Óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades: esses ingredientes em muita quantidade no preparo e tempero de alimentos torna a alimentação nutricionalmente desbalanceada;
3. Limitar o consumo de alimentos processados: o processo feito nos alimentos alteram a composição nutricional;
4. Evitar o consumo de alimentos ultra processados: salgadinhos, biscoitos recheados, refrigerante, macarrão instantâneo devem ser evitados;
5. Mantenha uma rotina alimentar: evite beliscar nos intervalos entre as refeições, coma devagar, em locais confortáveis, limpos e tranquilos;
6. Faça compras em locais que oferecem variedade de alimentos in natura: prefira frutas, verduras e legumes da estação e cultivados localmente;
7. Desenvolva suas habilidades culinárias: converse com pessoas que sabem cozinhar e peça receitas a familiares e amigos;
8. Planeje seu tempo: planeje as compras, organize a despensa e defina com antecedência seu cardápio da semana;
9. Se for comer fora, dê preferência a locais que façam as refeições na hora: comida a quilo pode ser uma boa opção, assim como refeitórios. Evite fast-food;
10. Fique atento às propagandas: avalie criticamente o que você lê, vê ou ouve sobre alimentação;
11. Utilize suplementos vitamínicos para suprir eventuais carências de vitaminas.

Algumas dicas também podem ser bem importantes para conseguir aliar alimentação e saúde no dia-a-dia:

• Evite frituras e alimentos gordurosos, dê preferência aos assados, cozidos ou grelhados;
• Inclua lácteos desnatados na sua dieta, pelo menos 3 porções ao dia;
• Uma porção ao dia de carnes, aves, peixes ou ovos;
• Evite bebidas industrializadas ou alcoólicas;
• Não cozinhe excessivamente os legumes;
• Inclua nas refeições 6 porções do grupo dos cereais, tubérculos e raízes;
• Beba pelo menos 2 litros de água por dia;
• Consuma alimentos ricos em fibra, como frutas, cereais e vegetais folhosos, sendo 3 porções ao dia de legumes e verduras e 3 de frutas;
• Coma arroz e feijão todos os dias;
• Prefira temperos como alho e cebola;
• Evite balas e doces;
• Prefira alimentos integrais;
• Evite o consumo de carnes processadas;
• Consuma alimentos "amigos do coração", como azeite, alho, aveia, frutas vermelhas, tomate, peixes, suco de uva integral, soja, chocolate amargo, maçã e oleaginosas.

Como mencionamos no início, a alimentação não reflete somente no nosso corpo, mas também na nossa mente. A saúde mental é impactada pelos alimentos que ingerimos.

Transtornos como ansiedade, pânico e depressão podem ter diminuição nos sintomas quando o tratamento é associado a uma boa alimentação, por exemplo.

Dessa forma, um alto consumo de frutas, vegetais, grãos integrais, carnes magras e peixe e produtos lácteos desnatados, ajuda e muito na nossa saúde mental.

Entretanto, alimentos que promovem sensação de bem-estar imediato como açúcar, café, chocolate ou álcool, também são motivos para o aumento de estresse. Promover o humor se faz com o consumo de água, verduras e frutas pois ajudam no funcionamento do intestino e do cérebro.

Inclusive, quanto maior o nível de açúcar não controlado no sangue, maiores são as chances de desenvolver transtorno depressivo.

Leia mais: O que é IMC e como descobrir o seu gratuitamente com a calculadora de IMC!

A Organização Internacional de Trabalho já atestou que uma alimentação inadequada no ambiente de trabalho pode reduzir em até 20% a produtividade dos trabalhadores, quaisquer que sejam as atividades que desempenham.

Dessa forma, memória, concentração e raciocínio também são afetados pela falta ou excesso de nutrientes. Insônia e doenças crônicas também tem relação com a má alimentação.

Investir em uma alimentação rica em ômega 3, por exemplo, ajuda a constituir a bainha de mielina, que é a membrana que envolve os neurônios e melhora o funcionamento cerebral.

Concluímos então que a reeducação alimentar e os hábitos saudáveis podem melhorar nosso corpo, mente, qualidade de vida e até na produtividade no trabalho.

E o que isso tem a ver com redução de custos?

Em primeiro lugar, quanto menos doentes nós ficamos, menos precisamos ir ao médico ou hospital. Dessa forma, nosso corpo se mantém saudável, sem precisar de tantas intervenções medicamentosas.

Inclusive, países como os Estados Unidos têm estudado fornecer subsídios ao consumo de alimentos saudáveis pela população para reduzir os gastos do governo com diversas doenças decorrentes dessa questão.

Mas para que tudo isso funcione, não é somente o incentivo ao consumo de frutas e verduras, mas também a diminuição do consumo de ultraprocessados.

Leia também: 5 mudanças de hábito para manter a saúde do coração

Além de uma alimentação saudável, é importante também manter uma rotina de exercícios físicos e cuidados com a mente. Ter um plano de saúde também pode deixar você mais tranquilo.

A Zelas Saúde tem um time de especialistas à sua disposição. Faça uma cotação sem compromisso e encontre o plano de saúde ideal pra você.

1. Organização Mundial da Saúde (OMS): Alimentação e Nutrição Saudável

2. Fundação Nacional de Saúde (NIH): Alimentação Saudável

3. Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC): Alimentação Saudável