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Saúde Pública

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Quais são os objetivos da Gestão em Saúde?

Jovem segurando uma caneta azul contendo uma coroa.

Por Ana Paula de Oliveira

Analista de conteúdo

Você sabe quem são os responsáveis por administrar a saúde da sua cidade ou do seu estado? E dos hospitais e clínicas que você frequenta? Pois saiba que a gestão em saúde é de extrema importância para que todos esses setores funcionem.

Para que os profissionais como médicos e enfermeiros possam realizar o trabalho para o qual foram contratados, é fundamental que as instituições e o próprio governo tenha pessoas responsáveis pela gestão de saúde.

São elas que vão administrar a todo o restante como a infraestrutura da clínica, ou a escala de trabalho dos profissionais, ou ainda para onde vai o resíduo que o hospital produz.

Quer saber mais sobre esse assunto? Acompanhe.

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O que é a gestão em saúde?

Gestão em saúde é o gerenciamento de recursos de instituições de saúde, sejam elas públicas ou privadas, com o objetivo de que elas tenham um melhor resultado.

Gestão remete à capacidade de dirigir. Na saúde, essa gestão é feita através de protocolos, como padronização de consultas e processos e determinação do cotidiano de outros profissionais, por exemplo.

Histórico

A gestão em saúde é tão antiga quanto a saúde pública em si. Dessa forma, junto com o início da saúde pública ocorreu também o início de um campo de conhecimentos chamado "administração sanitária e práticas de saúde". Esse campo procurava combinar os conhecimentos da administração pública com os procedimentos sanitários.

A gestão em saúde também deriva muito do campo militar, considerando a doença e as condições ambientais insalubres como inimigos a serem combatidos e erradicados. Da guerra também vieram os conceitos de controle, de vigilância e de análise de informação.

Somente em meados do século XX foram construídos os Sistemas Nacionais e Públicos de Saúde. Dessa forma, o Estado passou a ser responsabilizado pelo financiamento e gestão de serviços de integração sanitária, como atenção clínica em hospitais. Assim surgiu a rede de atenção primária.

Com isso, a OMS - Organização Mundial de Saúde e a OPAS - Organização Pan-Americana de Saúde passaram a estimular a produção de conhecimento nessa área. Os gestores começaram as suas formações com cursos de logística, economia e administração de empresas. Somente nos últimos anos, o foco passou a ser maior na gestão hospitalar.

A importância da gestão em saúde

A gestão em saúde tem papel fundamental para o gerenciamento dos recursos da instituição. Dessa forma é possível atingir melhores resultados dentro dos estabelecimentos.

As instituições que necessitam da gestão em saúde são:

  • Ambulatórios;
  • Casas de reabilitação;
  • Casas de repouso;
  • Clínicas;
  • Consultórios;
  • Farmácias;
  • Hospitais;
  • Laboratórios de análises clínicas e diagnóstico;
  • Maternidades;
  • Unidades Básicas de Saúde.

Em 2017, segundo a CNS - Confederação Nacional de Saúde, havia no Brasil 6,7 mil instituições médicas, sendo que apenas cerca de 5% delas possuíam um sistema de custo. Em outras palavras, não havia uma gestão eficiente desses locais.

Essa informação serve para reforçar a necessidade de existir uma gestão de saúde nas instituições para que elas tenham melhores resultados.

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Objetivos da gestão em saúde

Alguns dos objetivos da gestão em saúde existir:

Atendimento personalizado

Uma boa gestão em saúde gera um atendimento personalizado para a população. Dessa forma, é possível demonstrar atenção e respeito, fazendo com que aumente a confiança entre médico e paciente.

E isso não acontece somente durante as consultas. É possível ter atendimento personalizado desde a marcação de consultas, numa boa infraestrutura da instituição ou no uso de tecnologias que auxiliem o trabalho dos profissionais.

Otimização do tempo

Principalmente na gestão hospitalar, a otimização do tempo é fundamental. Para isso, a gestão em saúde é primordial para que isso aconteça.

Fazer planejamentos, montar escalas otimizadas, utilização de softwares com compartilhamento de informações, automatização de processos e manutenção preventiva de equipamentos são apenas algumas atitudes que podem ser tomadas para que o tempo seja melhor aproveitado na gestão de saúde.

Organização das informações

A organização e o acesso às informações na gestão em saúde ajuda na tomada de decisões, principalmente em caso de acesso a informações confiáveis como em um software.

Informações epidemiológicas, por exemplo, servem para planejar, avaliar e definir as ações de saúde dos municípios, como as vacinas.

A tecnologia auxilia muito essa organização, já que promove a automação de muitos processos e centraliza informações. Além disso, gera relatórios para que os gestores possam analisar.

Padronização também é uma boa estratégia, pois mantém a informação sempre no mesmo formato, facilitando tanto a consulta como a inserção de dados.

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Quem são os gestores da saúde e pelo o que eles são responsáveis?

Os gestores de saúde são administradores que estão presentes nas instituições para fazer com que elas funcionem de forma eficaz e completa.

É ele que zela pelo bom funcionamento e pela competência dos colaboradores. Além disso, deve também se preocupar com a atenção ao paciente, aplicando normas de humanização.

São funções dos gestores de saúde:

  • Analisar estatística de indicadores em saúde;
  • Assegurar o funcionamento dos equipamentos;
  • Aumentar a eficácia do trabalho;
  • Comprar equipamentos;
  • Controlar e avaliar as políticas de saúde;
  • Definir estratégias;
  • Diminuir custos;
  • Direcionar os colaboradores para a missão organizacional da instituição;
  • Elaborar planejamentos de saúde;
  • Estudar sobre viabilidade de projetos;
  • Fornecer consultorias estratégicas;
  • Gerenciar a logística dos suprimentos de saúde;
  • Gerenciar todos os recursos, sejam eles financeiros ou humanos;
  • Gestão de resíduos;
  • Identificar demandas da instituição e como atendê-las;
  • Planejar escalas de trabalho;
  • Ser responsável pela manutenção da infraestrutura do espaço físico;
  • Supervisionar trabalhos terceirizados.

O ideal é que o gestor tenha competências específicas como: liderança, flexibilidade, pró atividade e pensamento analítico.

Além disso, precisam ter conhecimento sólido em áreas administrativas, economia, gestão de pessoas e saúde para auxiliarem as instituições a identificar mais facilmente os problemas.

Há também os gestores de saúde que preferem se dedicar ao desenvolvimento de pesquisas em universidades, liderando seus recursos. Serviços de vigilância sanitária e saneamento básico também podem ser áreas de atuação do gestor que trabalhar com políticas públicas.

Como a tecnologia auxilia a gestão em saúde?

Por mais que ainda existam velhos conceitos quando se trata de gestão em saúde, a tecnologia tem se mostrado uma grande aliada para dar espaço às inovações.

Existem hoje diversos softwares de gestão disponíveis para melhorar a rotina dos gestores em saúde. Esses softwares possuem ferramentas que integram plataformas de agendamento de consultas, organizam recursos e personalizam o atendimento.

Dessa maneira, o trabalho do gestor acaba ficando mais eficiente e rápido, pois a agilidade reduz gasto de tempo e dinheiro.

Modelo de gestão em saúde

O modelo de gestão é uma maneira de organizar os recursos, sejam eles humanos, materiais ou financeiros. Dessa forma é possível prestar ou produzir serviços atingindo objetivos, metas e interesses.

O SUS - Sistema Único de Saúde hoje tem o seu poder descentralizado, ou seja, as escolhas sobre as necessidades são feitas, na teoria, de acordo com a realidade da população. Dessa forma, visam a equidade, olhando para as diferenças.

Sendo assim, os SUS defende o modelo onde todos em princípio, tem o mesmo direito, no entanto, com necessidades diferentes.

No documento de 2009, chamado Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS: Gestão participativa e cogestão, traz, de forma clara, os fundamentos do SUS, sendo que defende uma gestão com participação de todos.

Além disso, a participação da sociedade na gestão é garantida pelos conselhos de saúde. Os conselhos têm participação paritária de 50% dos usuários, 25% de trabalhadores e 25% de prestadores de serviços e gestores.

Esses conselhos decidem a execução da política de saúde em cada nível de governo. Dessa forma, definem prioridades, aprovam orçamentos e cobram a prestação de contas.

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Muitos planos de saúde têm bons gestores para melhorar a eficiência dos serviços e do atendimento, você já pensou em contratar um? Aqui na Zelas Saúde temos um time de especialistas à sua disposição. Faça uma cotação sem compromisso e confira o plano de saúde que mais se adapta às suas necessidades.

médica e paciente sorrindo e se olhando

Quem escreve

Jovem segurando uma caneta azul contendo uma coroa.

Analista de conteúdo

Graduada em Propaganda e Marketing desde 2017, Ana, sempre trabalhou com os mais diversos tipos de segmentos. Em 2020, entrou para a equipe da Escale Digital, com o objetivo de criar e analisar conteúdos. Atualmente, trabalha com o projeto Zelas Saúde, um portal diferenciado que busca facilitar a escolha e a utilização de convênios médicos. Além disso, para o Tudo Saúde, elabora pautas e pesquisas para desenvolver um conteúdo informativo, útil e de qualidade.