Ao longo dos anos, a Educação em Saúde tem se tornado cada vez mais importante e estratégica quando falamos em prevenção e promoção em saúde. A procura por mais saúde, qualidade de vida e longevidade depende também de uma boa Educação em Saúde. Quanto mais sabemos e somos educados sobre saúde, maiores condições teremos de nos cuidar de uma maneira mais adequada e efetiva. Concorda?
A Educação em Saúde assume um papel fundamental na nossa sociedade levando informação e conhecimento à população sobre como podemos cuidar melhor da nossa saúde, principalmente de maneira preventiva. Ao focarmos em informação e prevenção é possível evitar doenças, usufruindo de uma vida com mais saúde e qualidade.
Nesse contexto, as ações educativas em saúde entram para engajar e promover a participação da população no seu autocuidado. Uma articulação que deve ocorrer entre os entes públicos, privados, profissionais da saúde, escolas e sociedade em geral. Cada um tem o seu papel, considerando a realidade em que vive.
Neste post, vamos nos aprofundar um pouco mais sobre a Educação em Saúde e como ela pode melhorar a situação de saúde e qualidade de vida da população. Boa leitura!
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Quais os objetivos da educação em saúde?
Uma das premissas da Educação em Saúde é buscar a melhoria da qualidade de vida e de saúde das pessoas. Esse processo de educação envolve a capacitação de pacientes, cuidadores e profissionais de saúde. O intuito é fazer com que cada vez mais possamos agir conscientemente diante de cada ação do cotidiano. Seja na qualidade do sono, em como nos alimentamos, na prática de exercícios físicos, na realização de consultas médicas e exames periódicos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a Educação em Saúde combina ações e experiências de aprendizado planejado para habilitar as pessoas a terem maior controle sobre fatores e comportamentos de saúde em todas as fases da vida.
A Educação em Saúde vai muito além de falar em doenças. Ela aborda um conceito mais amplo, que extrapola o não-adoecer. Mas preocupa-se também com os aspectos: físico e mental, ambiental, social, pessoal e emocional. Trata-se de uma concepção ampliada em saúde e de seus determinantes sociais, para a partir de um cenário construir projetos em diversas áreas.
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A Educação em Saúde e a sua abrangência no nosso cotidiano
É importante destacar que as ações em educação em saúde não estão restritas às práticas realizadas nos serviços de saúde. As medidas educativas realizadas nestes serviços são extremamente importantes, porém a Educação em Saúde possui uma capilaridade maior que deve ser aproveitada. Muito do que nós vemos circulando de informações em saúde já fazem parte do nosso cotidiano.
A Educação em Saúde está presente em diferentes campanhas publicitárias, redes sociais, ações pedagógicas que ocorrem na escola, nos ambientes de trabalho, instituições religiosas. Educar a população sobre saúde começa sobretudo no diálogo construído conforme cada público e suas necessidades. O discurso será diferente para crianças, homens, mulheres, grupos de idosos. Além de considerar a realidade social na qual estes grupos estão inseridos, da forma que pensam e de seus costumes.
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Gestores e profissionais da área têm papel importante
A Educação em Saúde deve aliar os desejos e expectativas da população por uma vida melhor e as projeções e estimativas dos governantes ao oferecer programas de saúde mais eficientes. O seu principal intuito é informar às pessoas com qualidade e assertividade para que elas desenvolvam senso crítico sobre o seu papel no autocuidado da saúde, análise dos seus hábitos e ambiente onde estão inseridos.
Os gestores e profissionais que atuam na saúde em contato direto com pessoas/pacientes assumem um papel fundamental no processo de Educação em Saúde. As formas de educação e conscientização são inúmeras, passando desde uma consulta até cursos, seminários, palestras e outras atividades multidisciplinares que envolvam a participação da população.
Uma construção articulada e coletiva
Podemos destacar três segmentos essenciais dentro da Educação em Saúde. Conforme falamos acima, um deles são os profissionais de saúde que precisam ir além das práticas apenas curativas. Depois é preciso ter gestores que apoiem e favorecem a atuação desses profissionais. E, por fim, vem a população, que necessita estar aberta ao conhecimento e manter-se informada para aumentar sua autonomia nos cuidados, individual e coletivamente, como dentro de suas famílias e círculo de amigos.
A ideia é aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores para alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas particularidades. Quanto mais as pessoas se sentirem corresponsáveis por sua saúde, por meio do conhecimento e informações de qualidade, maiores tendem a ser os resultados em termos de prevenção e melhorias de vida.
Educação popular em saúde
Na Educação em Saúde deve ser priorizada a educação popular em saúde. Isso significa que valoriza os saberes, o conhecimento prévio da população e não somente o conhecimento científico. Por isso a necessidade de sempre se avaliar a especificidade de cada público envolvido.
Há uma diversidade nos modelos de Educação em Saúde, no entanto, todos focam em um objetivo em comum. Sendo ele a mudança de hábitos, atitudes, e comportamentos individuais, em grupos e no coletivo. E a mudança desses comportamentos depende justamente da aquisição de novos conhecimentos e novas atitudes a favor da saúde.
Na busca da saúde de forma integral, a educação assume um significado muito importante, contribuindo na orientação de ações práticas e mais efetivas. Uma educação em saúde ampla e favorável inclui políticas públicas adequadas focadas em tratamentos preventivos e curativos.
Se formos considerar a realidade de anos atrás, hoje a população está mais consciente e atenta em relação à saúde de uma forma geral. Isso se deve também às ações educativas de prevenção e tratamento, cada vez mais presentes.
Entre os temas que podem ser abordados dentro da Educação em Saúde, principalmente com campanhas educativas, podemos listar:
- Saúde sexual e reprodutiva
- Prevenção ao uso abusivo de drogas
- Educação em saúde bucal
- Saúde visual
- Alimentação saudável
- Prática de atividades físicas
- Tabagismo
- Prevenção de doenças crônicas
- Diagnóstico precoce de câncer
- Doenças Respiratórias Crônicas
- Diabetes Mellitus
- Saúde da Mulher
- Saúde e Meio Ambiente
- Tratamentos simples e primeiros socorros
- Longevidade
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Educação em saúde para elevar qualidade de vida
Conforme vimos neste post, a temática Educação em Saúde está condicionada às ações que são transmitidas às pessoas com intuito de elevar a sua qualidade de vida e, consequentemente, a sua saúde. É fundamental se ampliar a Educação em Saúde com a criação de oportunidades para que todas as pessoas possam se informar e mudar sua consciência acerca da saúde.
Isso depende, sobretudo, de profissionais cada vez mais capacitados e aptos a ouvir e conscientizar, não esquecendo de olhar para a realidade social e econômica de cada público. Disseminar a informação e estimular a prevenção. É esta realidade que se busca dentro das comunidades. Cidadãos e profissionais mais conscientes, empoderados e engajados em gerenciar sua saúde.
Você já cuidou da sua saúde hoje? Tomou um café da manhã nutritivo? Fez algum exercício? Aqui no blog você encontra mais posts que podem te ajudar neste autocuidado!
Quem escreve
Analista de conteúdo
Graduada em Propaganda e Marketing desde 2017, Ana, sempre trabalhou com os mais diversos tipos de segmentos. Em 2020, entrou para a equipe da Escale Digital, com o objetivo de criar e analisar conteúdos. Atualmente, trabalha com o projeto Zelas Saúde, um portal diferenciado que busca facilitar a escolha e a utilização de convênios médicos. Além disso, para o Tudo Saúde, elabora pautas e pesquisas para desenvolver um conteúdo informativo, útil e de qualidade.