Se você está grávida ou planejando ter um filho, fique sabendo que durante toda sua gestação você deverá ser acompanhada para exames de saúde, seja por um médico ou por uma enfermeira. Dessa forma, o Pré-natal Ministério da Saúde faz o acompanhamento das gestantes na rede pública de saúde, com objetivo de cumprir uma série de pré-requisitos.
De fato, se você é gestante, é ideal que saiba da importância do pré-natal e tudo que engloba esse atendimento, que pode ser feito tanto no Sistema Único de Saúde, o SUS, quanto através de planos de saúde.
Continue acompanhando para saber mais sobre pré-natal, sua importância e todas as ações que são feitas para que a qualidade de atendimento público chegue a todas as gestantes.
Neste artigo você encontra:
- A importância do pré-natal Ministério da Saúde
- Exames que são pedidos durante o pré-natal
- Como o pré-natal ajuda a saúde da gestante e do bebê
- Ações do SUS para o pré-natal Ministério da Saúde
- O que é a Rede Cegonha
- A humanização da atenção obstétrica e neonatal
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A importância do pré-natal Ministério da Saúde
Primeiramente, pré-natal é o acompanhamento que a gestante deve ter durante toda sua gravidez. Ele tem como objetivo manter a integridade das suas condições de saúde, bem como as do bebê.
Dessa forma, são realizados diversos exames laboratoriais ou de imagem que visam identificar e tratar doenças que podem trazer algum tipo de prejuízo para a saúde do bebê e também da mãe.
Ele deve iniciar logo que a gravidez for confirmada, assim sendo, antes dos três meses de gestação. A recomendação da Organização Mundial de Saúde - OMS, é que sejam realizadas no mínimo seis consultas no total.
Dessa forma, a gestante deve realizar a primeira consulta no primeiro trimestre para que, desse modo, ela tenha realizado uma consulta mensal até a 34ª semana.
Entretanto, quando a gestante estiver entre a 34ª e 38ª semanas, a periodicidade das consultas passa para uma a cada duas semanas e, a partir da 38ª semana, o ideal seriam consultas toda semana até o parto.
Durante o pré-natal, as gestantes também recebem uma série de orientações como: manter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas, além de evitar álcool, fumo e outras drogas. O peso da mãe deve ser sempre monitorado, além de prescritas reposição de vitaminas e ácido fólico, que previne malformações do feto.
Dessa maneira, o pré-natal é considerado de extrema importância, já que através dele são detectadas alterações que, se forem descobertas, podem ser tratadas a tempo.
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Exames que são pedidos durante o pré-natal
Geralmente são pedidos os seguintes exames durante o pré-natal:
- Anti-HIV: identifica a presença do vírus da AIDS no sangue da mãe. Esse exame é muito importante, pois há uma série de medidas que podem ser tomadas para reduzir as chances da mãe transmitir o vírus ao bebê;
- Bacterioscopia da secreção vaginal: indicada para pacientes com antecedente de prematuridade;
- Colpocitologia oncótica: também conhecida como Papanicolau, previne câncer de colo do útero;
- Cultura específica do estreptococo do grupo B, coleta anovaginal entre 35 a 37 semanas;
- Glicemia em jejum: detectar diabetes;
- Grupo sanguíneo e fator Rh: serve para detectar se há incompatibilidade sanguínea entre mãe e bebê;
- Hemograma completo: deve repetir entre 28 a 30 semanas;
- Protoparasitológico de fezes;
- Rubéola: a presença da doença pode levar ao aborto;
- Sorologia para Sífilis (VDRL): se a mãe for positiva, pode causar malformações no bebê. Deve ser repetido entre 28 e 30 semanas;
- Teste Oral de Tolerância à Glicose: caso exista fator de risco para diabetes gestacional presente e/ou com glicemia de jejum inicial maior ou igual a 85mg/dL;
- Toxoplasmose: da mesma forma que a sífilis, também pode causar malformações;
- Ultrassonografias: identificam a idade gestacional e detectam malformações no bebê. O primeiro ultrassom pode ser realizado entre 10º a 13º semana e deve se repetir entre 20º a 24º semanas;
- Urina e Urocultura: se a mãe tiver infecção urinária, pode ter um parto prematuro;
- Vírus da Hepatite B: da mesma maneira que o HIV, também existem medidas para reduzir as chances de transmitir ao feto.
Além disso, durante o pré-natal, a mãe recebe o cartão da gestante, onde estarão as seguintes orientações:
- Calendário de vacinas;
- Solicitação de exames;
- Orientações sobre atividades educativas como reuniões em grupo ou visitas domiciliares.
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Como o pré-natal ajuda a saúde da gestante e do bebê
Se o pré-natal for bem feito e bem estruturado, pode ajudar a saúde da gestante e do bebê nos seguintes aspectos:
- Reduz partos prematuros;
- Reduz cesarianas desnecessárias;
- Previne baixo peso de bebês ao nascer;
- Detecta problemas fetais, como malformações, onde algumas podem ter tratamento intrautero;
- Orienta psicologicamente a gestante para enfrentar a maternidade;
- Previne complicações de hipertensão arterial;
- identifica doenças que já estavam presentes na mãe, mas que poderiam evoluir de forma silenciosa como diabetes, doenças do coração ou anemias;
- Ajuda a evitar transmissão vertical de patologias como HIV, sífilis e hepatite;
- Avalia a posição da placenta, já que sua localização inadequada pode provocar graves hemorragias;
- Prepara a mulher para a maternidade com informações educativas sobre os cuidados da criança;
- Orienta sobre uso de medicações que podem afetar tanto feto quanto parto;
- Fornece orientações sobre hábitos de higiene pré-natal.
Ações do SUS para o pré-natal Ministério da Saúde
Nas últimas décadas, a mortalidade infantil tem sido reduzida consideravelmente no Brasil. Entretanto, a queda dos números ainda é pequena se comparada ao desejado.
Muitas dessas mortes ainda ocorrem por causas evitáveis, como por exemplo, um bom acompanhamento pré-natal, no parto e ao recém-nascido.
De 2015 até 2017, a razão de mortalidade materna foi de 60 mortes para cada 100 mil nascidos vivos. Entretanto, a OMS recomenda que sejam no máximo 20. Da mesma maneira, a taxa de mortalidade infantil variou entre 12,39 até 20 mortes por mil nascidos vivos.
Como atitudes efetivas, em 2010 o Ministério da Saúde publicou as diretrizes para a organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS) no SUS. Em 2011 foi a implantação da Rede Cegonha, para qualificar as redes de atenção materno-infantil e saúde da mulher no Brasil.
O que é a Rede Cegonha
Como mencionamos, a Rede Cegonha tem como finalidade organizar a atenção da saúde materno-infantil no país. Ela tem sido implantada gradativamente, de acordo com critério epidemiológico e taxas de mortalidade infantil e materna.
Essa rede representa um conjunto de mudanças nos seguintes aspectos:
- Cuidado à gravidez, ao parto e ao nascimento;
- Articulação dos pontos de atenção em rede e regulação obstétrica no momento do parto;
- Qualificação técnica das equipes de atenção primária e nas maternidades;
- Melhoria dos serviços de saúde (UBS e maternidades);
- Ampliação de serviços e profissionais, para estimular a prática do parto fisiológico;
- Humanização do parto e do nascimento, através do incentivo às casas de parto, enfermeiras obstétricas, parteiras e Casa da Mãe e do Bebê.
Inclusive, o Ministério da Saúde disponibiliza diversos materiais gratuito para gestantes: Cadernos de Atenção Básica - Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco; Manual Técnico - Pré-Natal e Puerpério - Atenção Qualificada e Humanizada e referente ao Pré-natal Ministério da Saúde 2019, Saúde da Mulher na Gestação, Parto e Puerpério.
A humanização da atenção obstétrica e neonatal
Os objetivos principais do SUS na atenção do Pré-natal Ministério da Saúde são a humanização e a qualidade dos serviços e dos profissionais.
Entende-se por humanização, a valorização dos diferentes sujeitos do processo: os usuários, os trabalhadores e os gestores, de forma a que todos tenham seu protagonismo e corresponsabilidade.
Dessa forma, estados e municípios precisam dispor de uma série de serviços organizados, considerando alguns critérios, tais como:
- Vínculo entre unidades de atenção pré-natal às maternidades;
- Garantia de recursos humanos, físicos, materiais e técnicos para que seja feita uma boa assistência;
- Captação precoce das gestantes na comunidade e garantia de atendimento à elas;
- Garantia de acompanhante no parto e pós-parto.
Leia também: Quais são os principais exames ginecológicos?
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Quem escreve
Analista de conteúdo
Graduada em Propaganda e Marketing desde 2017, Ana, sempre trabalhou com os mais diversos tipos de segmentos. Em 2020, entrou para a equipe da Escale Digital, com o objetivo de criar e analisar conteúdos. Atualmente, trabalha com o projeto Zelas Saúde, um portal diferenciado que busca facilitar a escolha e a utilização de convênios médicos. Além disso, para o Tudo Saúde, elabora pautas e pesquisas para desenvolver um conteúdo informativo, útil e de qualidade.