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Lipomastia: o que é e como tratar?

Jovem segurando uma caneta azul contendo uma coroa.

Por Ana Paula de Oliveira

Analista de conteúdo

Motivo de desconforto para muitos homens, principalmente aqueles que estão acima do peso, a lipomastia pode ser tratada de diversas formas.

Ela atinge homens de várias idades, podendo iniciar ainda quando bebês ou na pré-adolescência. No entanto aumenta na fase adulta, principalmente em homens sedentários e que não cuidam da alimentação.

Você sabe o que a lipomastia? Ficou curioso? Acompanhe e descubra o que é e como resolver esse problema.

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O que é lipomastia?

Lipomastia é o aumento das mamas em homens, geralmente por conta do excesso de gordura na região. Também é conhecida pelo nome de pseudoginecomastia por se parecer com esse distúrbio.

Ela acontece mais frequentemente em pessoas que estão acima do peso e pode gerar desconforto estético e psicológico. Pode afetar uma ou ambas as mamas e vir acompanhada de dores nas costas.

A lipomastia não tem idade para acontecer, podendo afetar desde recém-nascidos até idosos do sexo masculino.

Ela não é prejudicial à saúde, no entanto, como mencionamos, pode ter repercussões emocionais. Pode ser considerada genética se for levar em consideração a predisposição para acúmulo de gordura localizada, no entanto, a lipomastia em si não é genética.

A lipomastia não deve ser confundida com a ginecomastia, pois a alteração das mamas não é por desequilíbrio hormonal. Vamos falar das diferenças mais para frente.

O que causa a lipomastia?

A causa mais comum da lipomastia é a obesidade, o sobrepeso ou então o excesso de gordura localizada.

No caso de crianças e pré-adolescentes, pode ocorrer como uma consequência natural do desenvolvimento.

Também pode ser causada por conta do uso de alguns medicamentos, uso abusivo de álcool ou drogas recreativas, como a maconha, além da má alimentação e sedentarismo.

Além disso, algumas doenças como cirrose, hipotireoidismo, diabetes, problemas cardíacos e doença renal crônica também podem estar associadas.

À medida que os pacientes vão envelhecendo e acumulando gordura no corpo, pode aparecer a lipomastia.

Se, além da lipomastia, o paciente apresentar outros sintomas como: secreção ou retração no mamilo, ondulação da pele e linfonodos aumentados nas axilas, deve ser procurar um médico pois podem ser sinais de câncer de mama masculino.

Devo me preocupar com a lipomastia ou é só algo estético?

A lipomastia é um problema unicamente estético, pois não é causada por fatores hormonais, como a ginecomastia. Dessa forma, não evolui para outro tipo de problema.

No entanto, pode causar diversas questões emocionais e físicas, como ansiedade, isolamento, queda na autoestima e até mesmo depressão ou outros transtornos. Dessa forma, é preciso que ela seja tratada para que o paciente possa se sentir bem.

Como descobrir se tenho lipomastia?

Para detectar a lipomastia é preciso fazer exames físicos, como o apalpamento da região para diferenciar se o tecido é mole ou com aspecto emborrachado.

Além disso, exames clínicos e de imagem também podem detectar se há crescimento das glândulas mamárias ou se é somente gordura acumulada.

Homens conseguem reduzir o tamanho das mamas com exercícios?

Existem exercícios físicos que ajudam a amenizar os aspectos da lipomastia, como as atividades aeróbicas, que contribuem para a redução da gordura corporal e podem diminuir o tamanho das mamas.

Dessa forma, é necessário priorizar perder a gordura como um todo, sem focar unicamente no local que você quer resolver.

No entanto, exercícios localizados de musculação, por exemplo, podem aumentar a massa muscular local piorando o aspecto.

Os treinos com bastante sobrecarga em diversas partes do corpo fazem com que haja aumento da massa magra, o que tonifica os músculos e diminui a flacidez. Quanto mais massa muscular, menos gordura no corpo.

Dietas também são importantes para que a porcentagem de gordura corporal diminua e, consequentemente o local também seja afetado por essa redução.

A mudança de hábitos alimentares é benéfica para a saúde da pessoa de um modo geral, além disso, pode auxiliar na perda de gordura localizada da lipomastia.

Tratamentos para a lipomastia

Existem alguns tratamentos que podem ser feitos para tratar a lipomastia. Tais como:

Lipoaspiração

Um dos tratamentos mais eficazes para a lipomastia é a cirurgia plástica, com anestesia local, de lipoaspiração. Nesse caso, o paciente deve ir até um cirurgião plástico especialista.

As cicatrizes dos procedimentos são pequenas, apenas do tamanho da cânula da lipo e costumam ser discretas.

Veja também: Quanto custa uma lipoescultura?

Lipocavitação

Alguns tratamentos estéticos também podem reduzir a lipomastia, como opção para quem não quer realizar algum procedimento invasivo.

Um deles é a lipocavitação, que é um procedimento estético onde os resultados podem ser notados de forma progressiva. É chamada de lipo sem cirurgia, que não dói e ajuda a melhorar o aspecto da pele.

No entanto pode causar queimaduras ou aumento do colesterol. É recomendada a drenagem linfática, dieta equilibrada e exercícios aeróbicos para garantir a eliminação da gordura.

Criolipólise

Outro tratamento recomendado é a criolipólise. É uma técnica que surgiu na Universidade de Harvard onde a gordura localizada é eliminada por conta do uso de baixas temperaturas.

Antes de iniciar esse tratamento é necessário diagnóstico do médico mastologista para ter certeza que o caso é de lipomastia.

É avaliado o tipo de gordura e a extensão da adiposidade. Quando a gordura está mais compacta, a temperatura sugerida é de -5°C.

O aparelho quebra as células de gordura e o corpo as elimina pois identifica como um tecido morto.

O procedimento pode ser um pouco dolorido, por se tratar de uma área sensível, no entanto, pode ser relativo para cada paciente.

Lembrando que esse tratamento ainda não tem comprovação científica para esse tipo de aplicação específica.

Qual a diferença entre ginecomastia e lipomastia?

Por mais que ambas sejam o aumento das mamas nos homens, enquanto a lipomastia é o acúmulo de gordura, a ginecomastia é o aumento das glândulas mamárias. Além disso, pode acontecer de o paciente ter um caso misto, onde parte do aumento é gordura e parte é da glândula.

A ginecomastia pode ser fisiológica e transitória em jovens e idosos, associada a alterações hormonais. Se for esse o caso, é recomendada observação para avaliar a evolução.

Ela pode acontecer tanto em um quanto nos dois mamilos e é bem frequente na adolescência quando os hormônios estão em fase de mudança.

Trabalhos estrangeiros de 2004 relataram 19,6% de ginecomastia em meninos de 10,5 anos de idade, com pico de prevalência de 64% aos 14 anos. Dessa maneira, a idade média de início da ginecomastia era de 13 anos e 2 meses.

Além disso, os mesmos trabalhos afirmam que cerca de 4% dos adolescentes terão aumento de cerca de 4cm no diâmetro que irá persistir na vida adulta.

Por último, afirmavam também que ginecomastia é comum no período neonatal, sendo acometida em 60% a 90% dos bebês do sexo masculino e na fase adulta entre 50 e 80 anos.

Causas da ginecomastia

A ginecomastia aparece quando uma alta quantidade de testosterona é convertida em estrogênio, por uma enzima que se chama aromatase. Dessa forma, o estrogênio se liga aos receptores das glândulas mamárias e faz com que elas cresçam de forma acelerada.

No entanto, existem causas não fisiológicas da ginecomastia que podem ser patológicas, medicamentosas e associadas ao uso de drogas.

Algumas das causas patológicas: Síndrome de Klinefelter, que é uma alteração genética rara, cirrose hepática, hipertireoidismo, insuficiência renal crônica, desnutrição, doença de Parkinson e diversas neoplasias.

As medicamentosas podem ser a utilização de remédios como: espironolactona, omeprazol, cetoconazol, metronidazol, finasterida, metoclopramida, anfetaminas, antipsicóticos, haloperidol, diazepam. Além disso, o uso de esteróides anabolizantes também pode afetar.

Já o uso de álcool e maconha, além de estarem associados à ginecomastia, por conta disso, podem também levar a uma redução da função hepática.

Para detectar a ginecomastia, são necessários exames clínicos para dosar as taxas de hormônio, além de exames de imagem para visualizar o tamanho das glândulas.

Leia mais: O plano de saúde cobre vasectomia?

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Quem escreve

Jovem segurando uma caneta azul contendo uma coroa.

Analista de conteúdo

Graduada em Propaganda e Marketing desde 2017, Ana, sempre trabalhou com os mais diversos tipos de segmentos. Em 2020, entrou para a equipe da Escale Digital, com o objetivo de criar e analisar conteúdos. Atualmente, trabalha com o projeto Zelas Saúde, um portal diferenciado que busca facilitar a escolha e a utilização de convênios médicos. Além disso, para o Tudo Saúde, elabora pautas e pesquisas para desenvolver um conteúdo informativo, útil e de qualidade.